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Especial

'Empreendedores pensavam que n�s �ramos mercen�rios'

DE S�O PAULO

Para ser classificado como social, n�o basta que um neg�cio tenha como foco o consumidor mais pobre. Ele precisa resolver problemas da popula��o, afirma Maure Pessanha, 31. Ela � diretora-executiva da Artem�sia, organiza��o criada em 2004 e que fomenta esse tipo de empreendimento --o grupo possui uma aceleradora de neg�cios e plataformas de ensino.

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Folha - Esse tipo de neg�cio foi bem recebido?
Maure Pessanha - No come�o foi um pouco dif�cil. Quando fal�vamos com o pessoal do meio empresarial, explic�vamos que era um neg�cio, mas os empres�rios entendiam que era filantropia. Quando fal�vamos com os empreendedores sociais, pensavam que �ramos um bando de mercen�rios que queriam ganhar dinheiro em cima de pobre. Hoje, a gente v� que tem uma compreens�o melhor.

O que mudou?
Por um lado, h� uma massa de pessoas qualificadas que est�o no mundo corporativo e est�o se questionando sobre o prop�sito de seu trabalho. Do outro, h� pessoas com forte compromisso social, mas que est�o cansadas desse modelo de organiza��o em que � dif�cil captar recursos. � uma l�gica em que elas passam a maior parte do tempo captando dinheiro, em vez de se dedicar �quilo que mais sabem.

Qual � a fronteira entre um neg�cio social e um tradicional, voltado para a base da pir�mide social?
Depende do quanto esse empreendedor tem inten��o realmente de facilitar ou ajudar a resolver quest�es para essas pessoas. Vai desde a precifica��o adequada para as classes C, D e E at� os tipos de problema que ele resolve. (FO)


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