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Mercado aumenta as exigências
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Tantas cobranças por qualificação podem até parecer exageradas, mas, para os consultores de
recursos humanos, essa é uma
tendência inevitável porque a
maioria das profissões teria recebido novas responsabilidades.
"O mecânico do passado era especialista em torno ou ajuste. Hoje tem de ser polivalente, dominar
diversos conteúdos e saber informática", exemplifica Luís Brefone, coordenador do programa de
treinamento em mecânica industrial do Senai (Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial).
Para a consultora Luciana Gregori, a exigência de capacitação é
benéfica, mas está distante da realidade brasileira. "Há pessoas que
nunca entraram numa sala de aula. É aí que vem a solidariedade do
patrão, incentivando esse profissional a melhorar", comenta.
Com a falta de vagas e o excesso
de mão-de-obra, a necessidade de
qualificação atinge até áreas que
exigiam pouca escolaridade.
Para o coordenador do Centro
de Solidariedade ao Trabalhador,
Tadeu de Sousa, 39, a média de
capacitação profissional ainda está aquém do que pede o mercado.
"Só conseguimos preencher 30%
das vagas que temos no mês."
Ligado à Força Sindical, o centro treina, com verba do FAT
(Fundo de Amparo ao Trabalhador), cerca de 60 mil pessoas por
ano na Grande São Paulo. Mas a
fila de espera já conta com 380 mil
nomes só na capital.
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