São Paulo, domingo, 28 de maio de 2000


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Mercado aumenta as exigências

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Tantas cobranças por qualificação podem até parecer exageradas, mas, para os consultores de recursos humanos, essa é uma tendência inevitável porque a maioria das profissões teria recebido novas responsabilidades.
"O mecânico do passado era especialista em torno ou ajuste. Hoje tem de ser polivalente, dominar diversos conteúdos e saber informática", exemplifica Luís Brefone, coordenador do programa de treinamento em mecânica industrial do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).
Para a consultora Luciana Gregori, a exigência de capacitação é benéfica, mas está distante da realidade brasileira. "Há pessoas que nunca entraram numa sala de aula. É aí que vem a solidariedade do patrão, incentivando esse profissional a melhorar", comenta.
Com a falta de vagas e o excesso de mão-de-obra, a necessidade de qualificação atinge até áreas que exigiam pouca escolaridade.
Para o coordenador do Centro de Solidariedade ao Trabalhador, Tadeu de Sousa, 39, a média de capacitação profissional ainda está aquém do que pede o mercado. "Só conseguimos preencher 30% das vagas que temos no mês."
Ligado à Força Sindical, o centro treina, com verba do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), cerca de 60 mil pessoas por ano na Grande São Paulo. Mas a fila de espera já conta com 380 mil nomes só na capital.


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