São Paulo, domingo, 28 de maio de 2000


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MOTIVAÇÃO
Iniciativas pessoais resgatam entusiasmo

PEBOLIM Para não fugir à regra de informalidade na área de Internet, o site Lokau.com (comércio eletrônico) montou um pequeno bar, no escritório do Rio, que inclui até espaço para jogos. "A idéia é deixar os funcionários à vontade e incentivar a criatividade", diz Marcos Caetano, diretor de marketing DA REPORTAGEM LOCAL

"É fácil avaliar o grau de motivação de um profissional. Basta perguntar no domingo se ele tem prazer em ir para a empresa na segunda-feira." Se você se encaixa no diagnóstico do consultor Gutemberg de Macedo, da Gutemberg Consultores, saiba que há formas de começar a reagir.
Para conseguir isso, a qualidade de vida tem uma grande influência. "O profissional tem de sentir que há oportunidades na empresa, identificar-se com a cultura da companhia, ter um bom relacionamento com colegas e superiores e boas condições de trabalho", avalia a consultora Rose de Paula e Silva, da Hewitt Associates.
Para ela, até um dia de folga para cuidar de assuntos pessoais é uma forma de demonstrar o quanto a empresa realmente se preocupa com o funcionário.
"O que motiva um profissional é conhecer a razão do seu trabalho, pois todos precisam se sentir importantes. As empresas falham ao transformar seu pessoal em algo descartável", afirma Roberto Shinyashiki, consultor e escritor.
A psicóloga Regina Brandão, que ministra palestras de motivação na área de esportes, compara a organização das empresas à de uma equipe esportiva.
"Há uma seleção dos melhores, que treinam diariamente para atingir um determinado resultado, sob a orientação de um técnico ou chefe. Mas, para fazer todos os dias a mesma coisa, o profissional tem de aprender a se automotivar e a ter espírito de equipe."
A psicóloga também usa o exemplo de Ronaldinho, atacante da seleção que teve problemas no joelho e só deve voltar a jogar no ano que vem. "A motivação externa, financeira, nesse caso, não tem muito efeito. Se não mantiver a motivação interna, a vontade de se recuperar e voltar a jogar, a performance nunca será a mesma."

"Quadros incentivadores"
Naquele dia em que você não estiver com a mínima vontade de ir para o trabalho por algum motivo, tente pensar positivo.
Essa é a dica do consultor de empresas Cléber Machado, especialista em motivação e qualidade de atendimento. "Numa fase profissional atribulada, procure criar quadros mentais positivos e incentivadores", ensina.
A receita do consultor inclui comparar a situação atual com a de alguns anos atrás, quando o profissional não tinha a mesma vivência e experiência.
"Ficará mais claro, na maioria das vezes, que ele está num outro estágio, mais desenvolvido, ou numa pausa estratégica para voltar a crescer depois, o que às vezes é encarado como negativo."


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