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ENTREVISTA TELEFÔNICA
Técnica é usada nos EUA até para estágio
da Reportagem Local
Não são só executivos que passam pela experiência da entrevista por telefone. Nos Estados Unidos, onde a prática é bastante comum, iniciantes também recebem ligações de consultores.
Lá, pelo menos no caso dos que
estão cursando MBA (Master in
Business Administration) e esperam conseguir uma vaga nas
grandes empresas, o caminho pela busca dos candidatos se inverte.
Fabio Capote Valente D'Ascola,
27, estagiário na área de estratégia
em uma companhia norte-americana de tecnologia, diz que já foi
entrevistado por telefone várias
vezes e que todas elas foram precedidas por um contato pessoal.
Ele explica que os consultores
buscam candidatos nas universidades e checam alguns dados.
"Um belo dia você diz "alô" e passa
a responder a uma entrevista detalhada, por telefone", explica.
Mas essa conversa, assim como
no Brasil, não descarta a etapa da
entrevista pessoal, que geralmente é o último item da seleção.
Ele diz que, no início deste ano,
foi procurado por um consultor e,
dias depois, recebeu uma ligação
em casa, de outra pessoa.
"Ela estava na Inglaterra, e eu,
nos EUA. Falamos por mais de
meia hora e fui contratado para
atuar na Europa", explica.
Tânia Sônego, 35, da Cia. de Talentos, que recruta estagiários e
trainees, diz que nunca fez entrevistas por telefone com profissionais em início de carreira.
"Posso até ligar para perguntar
quando o candidato se formará,
mas ele jamais seria selecionado
ou eliminado dessa maneira."
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