São Paulo, Domingo, 21 de Novembro de 1999
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ENTREVISTA TELEFÔNICA
Técnica é usada nos EUA até para estágio

da Reportagem Local

Não são só executivos que passam pela experiência da entrevista por telefone. Nos Estados Unidos, onde a prática é bastante comum, iniciantes também recebem ligações de consultores.
Lá, pelo menos no caso dos que estão cursando MBA (Master in Business Administration) e esperam conseguir uma vaga nas grandes empresas, o caminho pela busca dos candidatos se inverte.
Fabio Capote Valente D'Ascola, 27, estagiário na área de estratégia em uma companhia norte-americana de tecnologia, diz que já foi entrevistado por telefone várias vezes e que todas elas foram precedidas por um contato pessoal.
Ele explica que os consultores buscam candidatos nas universidades e checam alguns dados. "Um belo dia você diz "alô" e passa a responder a uma entrevista detalhada, por telefone", explica.
Mas essa conversa, assim como no Brasil, não descarta a etapa da entrevista pessoal, que geralmente é o último item da seleção.
Ele diz que, no início deste ano, foi procurado por um consultor e, dias depois, recebeu uma ligação em casa, de outra pessoa.
"Ela estava na Inglaterra, e eu, nos EUA. Falamos por mais de meia hora e fui contratado para atuar na Europa", explica.
Tânia Sônego, 35, da Cia. de Talentos, que recruta estagiários e trainees, diz que nunca fez entrevistas por telefone com profissionais em início de carreira.
"Posso até ligar para perguntar quando o candidato se formará, mas ele jamais seria selecionado ou eliminado dessa maneira."


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