São Paulo, domingo, 20 de maio de 2001

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EMPRESA RESPONSÁVEL

Entidades são elos que encorajam ação social

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Entidades sociais são as principais intermediadoras de empresas que querem desenvolver atividades beneficentes. Aproximadamente 60% das 445 mil companhias da região Sudeste pesquisadas pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) optaram por agir no campo social devido à confiança no trabalho desenvolvido por essas organizações.
"No Estado de São Paulo, contamos com 1.492 empresas associadas para o programa "Educação para o Trabalho", do Senac [Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial"", diz Helena Parreira de Camargo, 26, coordenadora do projeto. Ela calcula que, nos últimos três anos, as empresas aumentaram "significativamente" o volume de investimentos.
Outra opção é a procura por entidades que desenvolvam centros de treinamento e capacitação, com os recursos das patrocinadoras. Ou seja, em uma empresa do ramo automotivo, pode-se montar uma oficina de aprendizagem de mecânica, utilizando os funcionários como educadores, e, nas linhas de montagem, ter uma visão prática do ofício.
"A procura pelos programas vem de empresas que querem compartilhar a responsabilidade na educação", afirma Ézio Rezende, 52, gerente de expansão do projeto Pescar, que abriu mais de 40 oficinas em companhias de diversos setores. Para ele, outra vantagem é a descoberta de novos talentos: "Se os funcionários estão envolvidos, sempre há mais motivação para o trabalho".



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