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EMPRESA RESPONSÁVEL
Entidades são elos que encorajam ação social
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Entidades sociais são as principais intermediadoras de empresas que querem desenvolver atividades beneficentes. Aproximadamente 60% das 445 mil companhias da região Sudeste pesquisadas pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) optaram
por agir no campo social devido
à confiança no trabalho desenvolvido por essas organizações.
"No Estado de São Paulo, contamos com 1.492 empresas associadas para o programa "Educação
para o Trabalho", do Senac [Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial"", diz Helena Parreira
de Camargo, 26, coordenadora do
projeto. Ela calcula que, nos últimos três anos, as empresas aumentaram "significativamente" o
volume de investimentos.
Outra opção é a procura por entidades que desenvolvam centros
de treinamento e capacitação,
com os recursos das patrocinadoras. Ou seja, em uma empresa
do ramo automotivo, pode-se
montar uma oficina de aprendizagem de mecânica, utilizando
os funcionários como educadores, e, nas linhas de montagem, ter
uma visão prática do ofício.
"A procura pelos programas
vem de empresas que querem
compartilhar a responsabilidade
na educação", afirma Ézio Rezende, 52, gerente de expansão do
projeto Pescar, que abriu mais de
40 oficinas em companhias de diversos setores. Para ele, outra vantagem é a descoberta de novos talentos: "Se os funcionários estão
envolvidos, sempre há mais motivação para o trabalho".
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