COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A única fonte de renda da administradora Célia Marçola, 38, vem das aulas de filosofia e oratória a um grupo de executivos. Na maior parte do tempo, fica envolvida em atividades da ONG Voz Ativa, que proporciona desenvolvimento político e comunitário a moradores da zona sul de São Paulo.
Até 1999, Marçola ostentava o cargo de diretora da Fundação Procon-SP. Tinha situação financeira confortável e estabilidade. "Eu queria algo mais substancial."
Especializou-se em gestão de ONG e ingressou em uma entidade para profissionalização de jovens carentes.
Em 2004, a comunidade sofreu incêndios que deixaram centenas de desabrigados. Foi o mote para investir na criação da Voz Ativa, onde fica das 7h às 18h.
A transformação abarcou todas as áreas de sua vida. Além da profissional, teve de deixar um bairro nobre para adequar-se à condição financeira. Mas é no humor que a mudança é mais sentida. "Sou mais feliz hoje."


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