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"Nanicos"
querem ter
candidato
da Reportagem Local
A corrida pela diretoria-geral do FMI também tem
seus candidatos "nanicos"
-aqueles com pouca chance de vitória.
O ministro das Finanças
do Japão, Kiichi Miyazawa,
indicou, na última semana,
o ex-titular da pasta Eisuke
Sakakibara para o cargo.
Sakakibara não quis comentar a indicação. Mas disse que nenhum nome deveria ser descartado -mesmo
um americano ou um asiático.
"Eu acho que a posição
não deveria ser monopolizada por europeus", afirmou,
esclarecendo que não havia
sido consultado formalmente, pelo governo japonês, para concorrer.
Conhecido como "sr Iene"
(a moeda japonesa), Sakakibara atualmente é professor
da Universidade de Tóquio.
Ele renunciou ao cargo de
vice-ministro em julho.
O nome de Jean-Claude
Trichet, presidente do banco
central francês, também foi
cogitado. Mas dificilmente
ele teria chance, já que a direção do FMI está nas mãos
da França há 22 anos (Camdessus está sucedendo Jacques de Larosière, que ficou
no cargo entre 1978 e 1987).
O belga Philippe Maystadt
(ex-ministro das Finanças
do país) também ensaia uma
entrada na disputa, segundo
a imprensa local.
Ele é considerado político
hábil e foi interlocutor do
governo belga com o FMI
por muitos anos.
O sistema de escolha do
cargo, porém (leia texto nesta página), torna difícil que
um candidato fora dos grandes centros europeus tenha
chance de vitória.
É a razão pela qual o Japão
(uma das mais poderosas
economias do planeta) não
tem sua candidatura levada
a sério por especialistas.
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