São Paulo, sábado, 21 de maio de 2005
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SEM O BRILHO DE OUTROS ANOS Feira em Ribeirão tem negócios e presença de público aquém do esperado Agrishow termina sem atingir meta
JOYCE CURY COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO A 12� edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) de Ribeirão Preto, que termina hoje, deve fechar com movimento e vendas abaixo da média. De acordo com a organização, a movimentação financeira deve atingir cerca de R$ 760 milhões, enquanto o público não deve ultrapassar 138 mil visitantes. A previsão inicial era que as vendas chegassem a R$ 800 milhões e o público, a 160 mil. As informações foram divulgadas pelo presidente do Sistema Agrishow, Sérgio Magalhães. Com isso, o faturamento fica 40% abaixo do registrado no ano passado, quando a comercialização foi recorde -R$ 1,288 bilhão. Já o público deve ser 7% inferior aos 154 mil visitantes de 2004. Para o presidente da feira, que criticou o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) durante a semana e a política econômica do governo, o recuo na movimentação ocorreu pelo difícil momento vivido por culturas como soja, milho, trigo, algodão e arroz. O único número positivo divulgado por Magalhães foi a presença de pequenos produtores, que subiu de 17 mil para 25 mil neste ano. "Num momento de fortes adversidades para o produtor, a feira foi positiva", afirmou o presidente. Tentando driblar o que representam os resultados numéricos da Agrishow, o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, Francisco Maturro, disse que "pensar apenas em números é pensar pequeno". Contudo os números devem gerar demissões no setor. A fabricante de implementos agrícolas Jumil, de Batatais, já anuncia um corte de 25% no quadro de funcionários -15% dos cortes se devem ao mau desempenho das vendas na feira, e o restante é reflexo do desempenho no final do ano passado. Texto Anterior: Protestos por ajuda reúnem 20 mil no MT Próximo Texto: O vaivém das commodities Índice |
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