DA REDAÇÃO

Os consumidores americanos pagarão mais caro pelos produtos e o déficit em conta corrente dos Estados Unidos não diminuirá se a China valorizar sua moeda, o yuan, disse ontem Alan Greenspan, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano).
Greenspan disse que não tem dúvidas de que a China vai permitir a valorização do yuan ante o dólar, já que há pressão dentro do país para que isso seja feito, além da pressão externa.
Se isso acontecer, os importadores americanos vão simplesmente passar a comprar de outros países asiáticos que fabricam produtos baratos, como a Malásia e a Tailândia, disse Greenspan.
Os Estados Unidos anunciaram, nesta semana, que iriam limitar a entrada de alguns tipos de têxteis da China e iniciar negociações formais com o país asiático sobre os produtos. Os têxteis são um dos principais focos de discórdia comercial entre os EUA, a UE e a China.
Já a União Européia iniciou em abril a investigação de nove tipos de têxteis.
Nesta semana, a UE pediu consultas formais emergenciais à China a respeito de dois tipos de produtos. Se a China não agir para limitar as exportações, o bloco pode adotar salvaguardas nas próximas semanas.


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