São Paulo, Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999


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ARENA DO MARKETING
em comerciais cativa o público Publicidade deve agregar emoção ao produto, diz produtora
Uso de personagens e jargões


da Redação

Os filmes publicitários que realmente atingem o público são aqueles que criam personagens, aqueles que possuem direção extremamente sensível que trazem a emoção e agregam essa emoção ao produto. Não importa o anunciante, o tamanho dele, nem o valor da mídia.
Essa é a opinião de Rosa Passos Jonas, diretora da Produtora Espiral Filmes, que falou na palestra "Os bastidores da produção do cinema publicitário", dentro do ciclo quinzenal "Arena do Marketing", destinado ao debate sobre questões relacionadas ao marketing e à propaganda, promovido pela Folha. O debate encerrou o ciclo neste ano, devendo ser retomado em fevereiro de 2000.
A Espiral Filmes tem em seu acervo mais de 3.000 filmes publicitários, entre eles o premiado comercial "O primeiro sutiã a gente nunca esquece".
Nos filmes publicitários é possível ver a evolução dos anos, segundo Rosa. "Nós podemos perceber inúmeros comerciais que implantaram hábitos na sociedade e outros cujos jargões famosos ficaram e se tornaram até ditos populares. Quem não se lembra que "um Danoninho vale por um bifinho", ou então, "põe na Consul"?
Os anos dourados da publicidade eram sem tecnologia, mas com muita criatividade e imaginação, diz Rosa. "Para chegar à perfeição de imagem levou-se algum tempo. Surgiram novas lentes, recursos óticos, luz e muita criatividade."
Segundo Rosa, no novo século o digital será imprescindível, "mas não podemos esquecer a criatividade do homem, que é essencial para dirigir as máquinas".


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