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ARENA DO MARKETING
em comerciais cativa o público
Publicidade deve agregar emoção ao produto, diz produtora
Uso de personagens e jargões
da Redação
Os filmes publicitários que
realmente atingem o público
são aqueles que criam personagens, aqueles que possuem direção extremamente sensível que
trazem a emoção e agregam essa
emoção ao produto. Não importa o anunciante, o tamanho
dele, nem o valor da mídia.
Essa é a opinião de Rosa Passos Jonas, diretora da Produtora
Espiral Filmes, que falou na palestra "Os bastidores da produção do cinema publicitário",
dentro do ciclo quinzenal "Arena do Marketing", destinado ao
debate sobre questões relacionadas ao marketing e à propaganda, promovido pela Folha.
O debate encerrou o ciclo neste
ano, devendo ser retomado em
fevereiro de 2000.
A Espiral Filmes tem em seu
acervo mais de 3.000 filmes publicitários, entre eles o premiado comercial "O primeiro sutiã
a gente nunca esquece".
Nos filmes publicitários é possível ver a evolução dos anos, segundo Rosa. "Nós podemos
perceber inúmeros comerciais
que implantaram hábitos na sociedade e outros cujos jargões
famosos ficaram e se tornaram
até ditos populares. Quem não
se lembra que "um Danoninho
vale por um bifinho", ou então,
"põe na Consul"?
Os anos dourados da publicidade eram sem tecnologia, mas
com muita criatividade e imaginação, diz Rosa. "Para chegar à
perfeição de imagem levou-se
algum tempo. Surgiram novas
lentes, recursos óticos, luz e
muita criatividade."
Segundo Rosa, no novo século
o digital será imprescindível,
"mas não podemos esquecer a
criatividade do homem, que é
essencial para dirigir as máquinas".
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