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Entidade reduz custos em 31% após reportagem
DA REPORTAGEM LOCAL
A CNTM (Confederação
Nacional de Trabalhadores
Metalúrgicos) refez plano de
custos para recolocação de
mão-de-obra em São Paulo
após a Folha revelar que o
serviço custaria praticamente o dobro do que é gasto pelo governo de São Paulo para
fazer o mesmo serviço.
A CNTM é filiada à Força
Sindical e faria parte do trabalho dentro da própria entidade, que é presidida por
Paulinho, filiado ao mesmo
PDT que o ministro Carlos
Lupi comanda.
O plano inicial da CNTM,
que contava com "total
apoio" de Lupi, segundo um
de seus assessores mais próximos, previa um custo unitário de R$ 195,33 por trabalhador para a recolocação no
mercado de 36.199 pessoas
ao longo deste ano.
Revelado o contraste entre
o que previa a CNTM em relação à prefeitura paulistana
e ao Estado de São Paulo
(65% e 97% a mais, respectivamente) no mesmo tipo de
trabalho, a entidade sindical
apresentou uma modificação em seu plano.
Na prática, a CNTM acabou realizando um aumento
na previsão do total de colocados, de 36.199 para 51.000.
Com a mudança desse denominador em relação aos gastos totais previstos, o valor
por trabalhador recolocado
caiu de R$ 195,33 para R$
135,06, uma redução de custos de 31%.
A proposta da CNTM prevê retirar da prefeitura paulistana dois de seus seis centros de recolocação de trabalhadores em São Paulo.
A prefeitura paulistana se
posicionou contra o novo
convênio e também contestou o plano da CNTM de tomar R$ 4,5 milhões para
treinamento de mão-de-obra. Se aprovado, o valor representaria quase o triplo do
gasto atual em programa
realizado no convênio do
FAT (Fundo de Amparo ao
Trabalhador) com a prefeitura de São Paulo.
(FCZ)
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