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OUTRO LADO
Exército diz que negocia saída com equipe econômica
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O Comando do Exército, por
meio do seu Centro de Comunicação Social, informou que
continua negociando com a
área econômica do governo federal propostas apresentadas
com o objetivo de sanear "imediatamente" a situação financeira da Imbel.
Apesar da dívida de R$ 120
milhões e do prejuízo calculado em R$ 171,1 milhões apenas
nos últimos cinco anos (não
descontada a inflação), o Exército afirma que, "no médio prazo, as perspectivas das cinco fábricas são muito boas".
O Exército não negou a informação de que uma das soluções estudadas para a Imbel seria o fechamento das unidades.
Disse apenas que "estão sendo
estudadas várias alternativas
para o restabelecimento do
equilíbrio financeiro da empresa" e que "o fechamento de fábricas da Imbel, no momento,
é considerado uma medida
não-prioritária".
Segundo o Exército, a crise
que culminou com a greve dos
funcionários da Imbel é provocada pela "difícil situação financeira da empresa devido à
falta de capital de giro necessário para fazer frente às despesas
de custeio e à retração de mercado, que perdura desde a década de 90".
Sobre a falta de matéria-prima, informou que o problema
ocorre "porque a empresa está
priorizando o pagamento de
algumas dívidas e tributos devidos", e não informa se há
prazo para que a situação seja
normalizada. Segundo o Exército, nos últimos anos o investimento da União no capital da
Imbel "tem sido da ordem de
R$ 1,70 milhão por ano".
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