São Paulo, segunda-feira, 11 de julho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Exército diz que negocia saída com equipe econômica

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O Comando do Exército, por meio do seu Centro de Comunicação Social, informou que continua negociando com a área econômica do governo federal propostas apresentadas com o objetivo de sanear "imediatamente" a situação financeira da Imbel.
Apesar da dívida de R$ 120 milhões e do prejuízo calculado em R$ 171,1 milhões apenas nos últimos cinco anos (não descontada a inflação), o Exército afirma que, "no médio prazo, as perspectivas das cinco fábricas são muito boas".
O Exército não negou a informação de que uma das soluções estudadas para a Imbel seria o fechamento das unidades. Disse apenas que "estão sendo estudadas várias alternativas para o restabelecimento do equilíbrio financeiro da empresa" e que "o fechamento de fábricas da Imbel, no momento, é considerado uma medida não-prioritária".
Segundo o Exército, a crise que culminou com a greve dos funcionários da Imbel é provocada pela "difícil situação financeira da empresa devido à falta de capital de giro necessário para fazer frente às despesas de custeio e à retração de mercado, que perdura desde a década de 90".
Sobre a falta de matéria-prima, informou que o problema ocorre "porque a empresa está priorizando o pagamento de algumas dívidas e tributos devidos", e não informa se há prazo para que a situação seja normalizada. Segundo o Exército, nos últimos anos o investimento da União no capital da Imbel "tem sido da ordem de R$ 1,70 milhão por ano".

Texto Anterior: Explosivo: Estatal do setor bélico vive sua maior crise
Próximo Texto: Especialista defende parceria com estrangeiros
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.