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Filme para a Folha está entre 40 finalistas
"Hitler" concorre a comercial do século
da Reportagem Local
A revista inglesa "Shots", dedicada à publicidade, elegerá o
melhor filme publicitário do
século . E um brasileiro -o filme "Hitler", feito para a Folha
em 88, está entre os 40 finalistas.
Cem publicitários de todo o
mundo elegerão o vencedor, e o
prêmio será entregue durante o
Festival de Cannes, na França,
no final de junho.
"Hitler" foi feito pela W/Brasil. O dono da agência, Washington Olivetto, fez a direção
de criação. O publicitário Nizan Guanaes (que hoje tem a
sua DM9/DDB) foi o redator,
com Gabriel Zellmeister na direção de arte e Andrés Bukowinski na direção do filme.
O filme começa com um ponto de uma foto granulada e, enquanto a figura se constrói no
vídeo, uma voz narra o que o
personagem fez: reduziu o desemprego, amava a música e
por aí vai. Ao final, surge Adolf
Hitler e o texto informa que é
possível contar mentiras dizendo só verdades. Daí a importância da credibilidade do jornal.
Segundo Olivetto, que integra
o júri da revista "Shots", o filme
tem uma atitude política dramática e corajosa. "Isso lhe dá
boas chances de vencer", afirmou o publicitário. "Hitler" já
ganhou vários prêmios, inclusive o Leão de Ouro, em Cannes, em 89.
Por força do regulamento
(que não permite o voto na
própria obra) -e também por
sua própria vontade, diz ele-,
Olivetto escolheu um filme do
início da década de 80, produzido na Nova Zelândia, para lhe
dar seu voto. É um argumento
de guerra para vender fitas de
áudio da Basf.
"Nosso filme é um daqueles
casos em que toda a equipe trabalhou muito bem. O resultado
é ótimo. Mas o filme da Basf é
brilhante. É um daqueles que
eu queria ter feito", afirmou
Olivetto.
De qualquer forma, ele já comemora o fato de "Hitler" estar
entre os 40 melhores do século
na opinião de um júri que entende do assunto.
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