São Paulo, domingo, 10 de abril de 2005

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MADE IN BRAZIL

Grupos estrangeiros encomendam jogos

Empresas exportam para vencer pirataria

DA REDAÇÃO

A maioria das desenvolvedoras brasileiras faz games para serem lançados internacionalmente ou sob encomenda para publicadoras de outros países. Segundo os empresários, isso acontece por causa da pirataria dos jogos no Brasil e porque o mercado é relativamente pequeno, já que consoles e computadores são caros.
A MadGam, por exemplo, exporta seus jogos para Índia, Tailândia e países da América Latina.
"A demanda já é baixa, e você ainda tem que competir com a pirataria", diz Guilherme Rafare, diretor da empresa. A tributação dos jogos também é alta no Brasil, segundo ele.
Já a Southlogic fez três jogos para a publisher Atari, que os lançou em CD-ROM na América do Norte. São jogos de caça, esporte popular nos EUA, diz Christopher Kastensmidt, diretor da empresa. Cada um vendeu 100 mil cópias. No Brasil, diz ele, só os jogos associados a marcas como o "Show do Milhão" têm vendas boas. "E o custo é 30 vezes maior para o desenvolvedor", diz.
As empresas brasileiras lançam jogos no exterior por meio de publishers. Essas empresas vêem um demo ou jogo da desenvolvedora e decidem distribuí-lo. Outras vezes, é o publisher que "encomenda" um jogo específico à desenvolvedora.

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