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MADE IN BRAZIL
Grupos estrangeiros encomendam jogos
Empresas exportam para vencer pirataria
DA REDAÇÃO
A maioria das desenvolvedoras brasileiras faz games para
serem lançados internacionalmente ou sob encomenda para
publicadoras de outros países.
Segundo os empresários, isso
acontece por causa da pirataria
dos jogos no Brasil e porque o
mercado é relativamente pequeno, já que consoles e computadores são caros.
A MadGam, por exemplo,
exporta seus jogos para Índia,
Tailândia e países da América
Latina.
"A demanda já é baixa, e você
ainda tem que competir com a
pirataria", diz Guilherme Rafare, diretor da empresa. A tributação dos jogos também é alta
no Brasil, segundo ele.
Já a Southlogic fez três jogos
para a publisher Atari, que os
lançou em CD-ROM na América do Norte. São jogos de caça, esporte popular nos EUA,
diz Christopher Kastensmidt,
diretor da empresa. Cada um
vendeu 100 mil cópias. No Brasil, diz ele, só os jogos associados a marcas como o "Show do
Milhão" têm vendas boas. "E o
custo é 30 vezes maior para o
desenvolvedor", diz.
As empresas brasileiras lançam jogos no exterior por meio
de publishers. Essas empresas
vêem um demo ou jogo da desenvolvedora e decidem distribuí-lo. Outras vezes, é o publisher que "encomenda" um jogo
específico à desenvolvedora.
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