São Paulo, segunda-feira, 08 de janeiro de 2001
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PAINEL S/A Novas complicações O Opportunity pedirá a interferência de um juiz arbitral para avaliar se foram irrealistas os preços fixados para as ações da Vale e da CSN no acordo de descruzamento celebrado pela Previ e pela Bradespar. A informação é de Arthur Carvalho, do Opportunity. A decisão pode complicar o descruzamento. Prejuízo O Opportunity acha que os preços das ações da Vale e da CSN foram fixados em valores muito elevados. Com isso, o banco se sente prejudicado e pode não exercer o direito de preferência para compra das ações da mineradora. Impasse O Opportunity já informou a Roger Agnelli, da Bradespar, sua disposição de pedir a interferência de um juiz arbitral. Agnelli respondeu que, se o banco não exercesse seu direito de preferência, a Bradespar poderia comprar sua parte. O Opportunity disse que não quer sair do negócio. Bola de cristal A equipe de análise econômica do Dresdner Kleinwort Wasserstein, em Londres, está prevendo um crescimento de 4,2% para o Brasil este ano, uma inflação de 4,5% e juros básicos de 14,25% no fim de 2001. Para os EUA, a previsão é de um crescimento de 3%. Transtorno A privatização do Banespa está causando transtornos ao mundo jurídico. A partir de 16 de fevereiro, o banco encerra suas atividades em instalações do Poder Judiciário e em mais de 60 cidades do Estado, onde não há agências da Nossa Caixa/Nosso Banco, outra instituição credenciada para receber depósitos judiciais. Liminar Preocupada com os transtornos, a OAB-SP conseguiu no Tribunal de Justiça autorização para que os depósitos possam ser realizados em outras instituições financeiras públicas, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Marketing e cultura A Ticket investiu R$ 500 mil em marketing cultural no ano passado. Um dos destaques foi o projeto "A Cor do Brasil", uma exposição itinerante do artista plástico Mauro Andriole em supermercados de São Paulo. Tecnologia A LocZ, empresa carioca desenvolvedora de tecnologia para projetos de Internet, aumentou seu faturamento em dez vezes e triplicou o quadro de funcionários em 2000. O faturamento foi de R$ 1,2 milhão. Para 2001, a previsão da empresa é de igual crescimento. Para valer? Quando um banco privado fica desenquadrado nas regras da Basiléia, o BC costuma, primeiro, puxar um cartão amarelo. Quando o caso é grave, o BC chega a puxar o vermelho. O que acontece, como agora, quando os bancos desenquadrados são o BB e a CEF? E-mail - guilherme.barros@uol.com.br Próximo Texto: Análise: Nadando contra a corrente Índice |
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