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Elize matou por dinheiro, diz Promotoria

Justi�a recebeu ontem den�ncia por homic�dio triplamente qualificado e decretou pris�o preventiva de acusada

Para promotor, mulher de Marcos Matsunaga, herdeiro da Yoki, queria ficar com os R$ 600 mil de seguro de vida

ANDR� CARAMANTE
DE S�O PAULO

Elize Matsunaga, 30, matou e esquartejou o marido, o executivo Marcos Matsunaga, 41, de maneira premeditada para se vingar porque era tra�da e tamb�m para ficar com R$ 600 mil de um seguro de vida da v�tima.

Essas s�o as principais conclus�es da acusa��o contra a bacharel de direito oferecida ontem � Justi�a pelo promotor Jos� Carlos Cosenzo.

Ao receber a den�ncia, o juiz Adilson Paukoski Simoni transformou Elize em r� no processo criminal. Tamb�m transformou a pris�o tempor�ria (que terminaria amanh�) em preventiva (at� poss�vel julgamento).

O advogado Luciano Santoro, defensor de Elize, n�o atendeu ao pedido de entrevista feito ontem. Segundo ele disse antes, Elize matou o marido depois de ser agredida com um tapa no rosto -a agress�o ocorreu ap�s a r� dizer a Matsunaga ter descoberto que ele a tra�a e ele amea�ar pedir a guarda da filha do casal.

'INDEPEND�NCIA'

Na den�ncia, o promotor disse que Elize cometeu homic�dio doloso triplamente qualificado (o que serve para aumentar a pena): motivo torpe (vingan�a), recurso que dificultou defesa da v�tima e meio cruel. Ela tamb�m ser� processada por oculta��o de cad�ver.

"Ex�mia atiradora, conhecedora de armas e enfermeira com conhecimento de anatomia humana, [Elize] viu na morte do marido a sua independ�ncia. Ficaria com a guarda natural da filha e receberia um seguro de vida de grande valor -R$ 600 mil", acusou o promotor Cosenzo.

"[Elize] Chegou de viagem, com tudo pronto na cabe�a e condi��es materiais. Enquanto o marido, sem a menor no��o do risco, desceu pelo elevador para receber uma pizza, ela se armou (...) e dele se aproximou, desferindo um tiro na fronte", diz a den�ncia.

A morte foi em 19 de maio, no apartamento onde o casal vivia com a filha de um ano, na Vila Leopoldina (zona oeste). As partes do corpo foram deixadas em Cotia (Grande SP).

FOLHA.com
Leia a �ntegra da den�ncia
folha.com/no1107199

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