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Fiscais veem falhas no shopping Paulista

Agentes da prefeitura suspeitam que o local n�o tenha o n�mero m�nimo exigido de vagas de estacionamento

Empreendimento tem at� o meio-dia de hoje para apresentar os documentos exigidos para funcionamento

DE S�O PAULO

Horas depois de a Promotoria anunciar a abertura de investiga��es contra cinco shoppings ligados � Brookfield suspeitos de pagarem propina a agentes p�blicos, a prefeitura anunciou ter encontrado irregularidades tamb�m no P�tio Paulista.

Fiscais suspeitam que o shopping n�o tenha o n�mero m�nimo de vagas de estacionamento exigido. A administra��o do centro de compras tem at� as 12h de hoje "para apresentar a documenta��o necess�ria".

A fiscaliza��o da prefeitura come�ou ap�s a Folha revelar que Daniela Gonzalez, ex-executiva da BGE, que administra o shopping, afirmar que a empresa pagou propina para obter licen�as de �rg�os municipais.

PROMOTORIA

A lista de shoppings que ser�o alvo de inqu�rito por parte do Minist�rio P�blico tamb�m traz o P�tio Paulista.

A Promotoria apura suspeitas de pagamento de propina para libera��o de irregularidades tamb�m no P�tio Higien�polis, Raposo, West Plaza e Vila Ol�mpia.

Al�m da investiga��o de improbidade administrativa, para apurar responsabilidade de agentes p�blicos, a apura��o buscar� identificar quem possa ter pago propina.

A principal suspeita � que esses empreendimentos pagaram propina para funcion�rios p�blicos, entre eles Hussain Aref Saab, e para o vereador Aur�lio Miguel (PR).

No caso do vereador, o dinheiro seria para escaparem do relat�rio final da CPI do IPTU ou para que Miguel ajudasse com sua influ�ncia em �rg�os como a CET.

Daniela disse que os shoppings da BGE pagaram R$ 200 mil cada um para n�o serem inclu�dos no relat�rio da CPI do IPTU, presidida por Miguel.

Todos os shoppings tinham irregularidades � �poca da CPI, diz a ex-diretora.

A inclus�o no relat�rio final dos vereadores poderia levar a a��es como aumento do imposto ou at� interdi��o dos empreendimentos.

No caso do shopping Paulista, afirma Daniela, Aref e Aur�lio Miguel teriam recebido R$ 640 mil em 2009 para intermediar a regulariza��o do empreendimento.

O shopping tinha a obriga��o de fazer obras de melhorias no viaduto Santa Generosa para reduzir o impacto no tr�nsito na regi�o.

A exig�ncia foi feita em 2001, mas as obras n�o tinham sequer come�ado, e a reforma que estava em curso podia ser embargada.

O pagamento, segundo Daniela, serviu tamb�m para que Aref reduzisse a taxa cobrada de empreendimentos de grande porte de R$ 15 milh�es para R$ 7,9 milh�es.

J� o shopping Higien�polis teria pago propina a Aref, de acordo com a ex-diretora, para que fosse aceito um contrato falso de conv�nio de estacionamento.

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