�ndice geral Cotidiano
Cotidiano
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Antonieta Zuffo Lavieri (1922-2012)

Lilita, uma professora de viol�o

EST�V�O BERTONI
DE S�O PAULO

Embora tivesse forma��o em viol�o cl�ssico, Antonieta Zuffo Lavieri, a Lilita, ensinava m�sica popular a seus alunos. Ela mesma era grande apreciadora de chorinho, especialmente dos compostos por Zequinha de Abreu, autor de "Tico-Tico no Fub�".

Paulistana, nasceu em 28 de dezembro de 1922, mas s� foi registrada dias depois, em 11 de janeiro do ano seguinte.

Filha de um construtor italiano e de uma dona de casa espanhola, tinha 14 irm�os. Algumas irm�s tocavam piano, mas ela preferiu o viol�o.

Foi se dedicar mesmo ao instrumento s� depois de se casar e de ter seus tr�s filhos.

Em 1945, uniu-se a Jo�o Rolando Lavieri, um contador de uma empresa norte-americana que ela havia conhecido numa festa de S�o Jo�o.

Seus meninos ainda eram crian�as quando ela, beirando os 40 anos, recebeu o diploma do Conservat�rio Dram�tico e Musical de S�o Paulo, em evento no Municipal.

Fora aluna do professor e compositor Isa�as S�vio.

Depois de formada, deu aulas particulares em casa. Como lembra a filha Regina, Lilita teve mais de 30 alunos.

A carreira como professora terminou em 1971, com a morte do marido, em decorr�ncia de um infarto. Dois anos depois, ao perder o filho ca�ula, devido a um aneurisma, parou de tocar mesmo que por hobby, em casa.

Mas continuou sempre ouvindo m�sica. Segundo a filha, a m�e era forte e nunca entregou os pontos com as perdas que teve. Alegre, gostava de costura e jardinagem.

Em 2002, perdeu a filha do meio. Teve um problema respirat�rio e morreu na sexta (15), aos 89, ap�s parada card�aca. A missa do s�timo dia ser� amanh�, �s 11h, na igreja S�o Jos�, em S�o Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.