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Cotidiano

Ritmo de vacina��o contra HPV despenca

No 1� m�s, 2� fase atingiu s� 18,45% das meninas

JOHANNA NUBLAT DE BRAS�LIA

O ritmo de vacina��o contra o v�rus HPV caiu na segunda rodada de imuniza��o, iniciada em 1� de setembro, em rela��o � rodada de mar�o.

Nos 30 dias de setembro, a cobertura foi de 18,45% das meninas de 11 a 13 anos --um ter�o da taxa inicial (57,8%).

A resposta para a queda est� num conjunto de fatores, dizem especialistas: o fato de a vacina n�o ser mais uma novidade, a menor divulga��o e os relatos de rea��es adversas de 11 meninas paulistas.

Frente ao cen�rio, o Minist�rio da Sa�de far� campanha sobre a import�ncia da vacina --que, no per�odo eleitoral, aguarda chancela da Justi�a.

A vacina foi introduzida em mar�o no SUS. O objetivo � evitar o c�ncer de colo de �tero. S�o tr�s doses: a segunda � dada seis meses ap�s a primeira; a terceira, cinco anos depois. S� com a primeira, a garota n�o � imunizada.

A meta � atingir ao menos 80% dos 4,9 milh�es de meninas. A primeira rodada cobriu 92,26% desse p�blico.

Especialistas dizem � comum, com essa e outras vacinas, haver taxas menores nas rodadas posteriores. Acham, por�m, que outros fatores contribuem desta vez.

Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imuniza��es, lista a menor divulga��o, em TV e r�dio, da segunda rodada, al�m das not�cias de poss�veis efeitos adversos em meninas de Bertioga --a rela��o com a vacina foi descartada pelo minist�rio.

Rosana Richmann, representante da Sociedade Brasileira de Infectologia no comit� assessor do governo sobre vacinas, concorda. "Foi dada mais �nfase a isso do que � import�ncia da vacina��o."

Os dois garantem que a vacina � segura e argumentam que estudos internacionais n�o vinculam nenhum evento grave ao medicamento.

No pa�s, mais de 4,5 milh�es de doses foram aplicadas --s� um caso, de uma garota que desenvolveu uma doen�a rara, ainda n�o foi descartado.

Jarbas Barbosa, do minist�rio, n�o desconsidera o impacto das not�cias negativas, mas cita outra hip�tese: a eventual escolha de cidades por vacinar em postos de sa�de em vez de nas escolas.

Ele acredita que a meta ser� alcan�ada. "N�o creio que as fam�lias v�o perder essa oportunidade. Apesar dos avan�os, no Brasil, quase 14 mulheres morrem por dia de c�ncer de colo de �tero."


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