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Professores de SP
protestam contra
governador Covas
DO "AGORA SÃO PAULO"
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador Mário Covas
(PSDB) enfrentou novo protesto
ontem de manhã, durante a inauguração de uma estação da Expresso Leste da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), em Guaianazes, na zona
leste de São Paulo.
Os cerca de 50 manifestantes,
com faixas da Apeoesp (sindicato
dos professores da rede estadual,
que estão em greve), foram retirados do local por seguranças da
CPTM depois que discutiram
com militantes do PSDB.
Aparentemente irritado, Covas
disse, após a inauguração, não ter
visto tumulto. "Eu não vi nenhum
professor. Essa gente é do PSTU",
afirmou.
O governador estava acompanhado do candidato do PSDB à
Prefeitura de São Paulo, Geraldo
Alckmin, do ministro da Saúde,
José Serra, e de deputados estaduais e federais do partido.
"Toda vez que tiver algum evento com o Covas, vamos estar lá",
disse o professor da rede estadual
João Zafalo, 28.
Universidades
Os trabalhadores da USP,
Unesp e Unicamp deverão rejeitar a nova proposta de reajuste salarial apresentada ontem pelos
reitores, de 4,25%, sobre o abono
de 7% já concedido em abril.
A proposta dos reitores será levada às assembléias a partir de
amanhã, mas a tendência é que
funcionários e professores decidam pela manutenção da paralisação, que já completa 32 dias.
Os grevistas querem um aumento de 12,5% sobre o abono de
abril. Segundo Antonio Luiz de
Andrade, presidente do Fórum
das Seis (que reúne os sindicatos
das três universidades), a posição
dos reitores foi um avanço. "Mas
a política salarial ainda é vaga."
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