São Paulo, domingo, 28 de maio de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Índice

Professores de SP protestam contra governador Covas


DO "AGORA SÃO PAULO"
DA REPORTAGEM LOCAL

O governador Mário Covas (PSDB) enfrentou novo protesto ontem de manhã, durante a inauguração de uma estação da Expresso Leste da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), em Guaianazes, na zona leste de São Paulo.
Os cerca de 50 manifestantes, com faixas da Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual, que estão em greve), foram retirados do local por seguranças da CPTM depois que discutiram com militantes do PSDB.
Aparentemente irritado, Covas disse, após a inauguração, não ter visto tumulto. "Eu não vi nenhum professor. Essa gente é do PSTU", afirmou.
O governador estava acompanhado do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ministro da Saúde, José Serra, e de deputados estaduais e federais do partido.
"Toda vez que tiver algum evento com o Covas, vamos estar lá", disse o professor da rede estadual João Zafalo, 28.

Universidades
Os trabalhadores da USP, Unesp e Unicamp deverão rejeitar a nova proposta de reajuste salarial apresentada ontem pelos reitores, de 4,25%, sobre o abono de 7% já concedido em abril.
A proposta dos reitores será levada às assembléias a partir de amanhã, mas a tendência é que funcionários e professores decidam pela manutenção da paralisação, que já completa 32 dias.
Os grevistas querem um aumento de 12,5% sobre o abono de abril. Segundo Antonio Luiz de Andrade, presidente do Fórum das Seis (que reúne os sindicatos das três universidades), a posição dos reitores foi um avanço. "Mas a política salarial ainda é vaga."




Texto Anterior: Gilberto Dimenstein: A rede dos e-diotas
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.