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TEMPO
Inversão térmica chegou a 135 metros acima do solo
Queda da umidade e poluição pioram qualidade do ar em SP
da Redação
A umidade relativa do ar ficou
em 22% na Grande São Paulo ontem. Esse nível está acima do registrado no deserto -abaixo de
15%.
A previsão do tempo para hoje
descarta a implantação do rodízio
estadual na cidade.
A medição feita pelo Inmet
(Instituto Nacional de Meteorologia) atingiu o índice mínimo de
22% às 15h, piorando em relação
a anteontem, quando a medição
foi de 24%.
Quando a umidade fica abaixo
dos 30%, o tempo seco somado à
inversão térmica provoca desconfortos com sintomas característicos: irritações, náuseas, dores de
cabeça e secura na pele, olhos, boca, nariz e garganta. Para a Organização Mundial de Saúde, o nível
mínimo da umidade do ar considerado tolerável é de 20%.
Segundo a Cetesb (Companhia
de Tecnologia de Saneamento
Ambiental), a qualidade do ar ontem era regular em 15 estações e
inadequada em outras oito. Apenas em Mauá (Grande São Paulo)
o ar foi considerado bom.
O teto da inversão térmica na cidade de São Paulo ficou em 135
metros acima do solo. O nível
considerado normal é acima de
200 metros. Anteontem, o teto da
inversão foi de 220 metros.
Inversão térmica é uma camada
de ar frio que atua como uma
tampa sobre a cidade dificultando
a dispersão dos poluentes. O fenômeno é comum no inverno.
Frente fria
A passagem de uma frente fria
fraca sobre o Estado de São Paulo
deve ajudar na dispersão dos poluentes hoje e no fim-de-semana.
(HENRIQUE MARTIN)
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