São Paulo, Sexta-feira, 27 de Agosto de 1999
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TEMPO
Inversão térmica chegou a 135 metros acima do solo
Queda da umidade e poluição pioram qualidade do ar em SP

da Redação

A umidade relativa do ar ficou em 22% na Grande São Paulo ontem. Esse nível está acima do registrado no deserto -abaixo de 15%.
A previsão do tempo para hoje descarta a implantação do rodízio estadual na cidade.
A medição feita pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) atingiu o índice mínimo de 22% às 15h, piorando em relação a anteontem, quando a medição foi de 24%.
Quando a umidade fica abaixo dos 30%, o tempo seco somado à inversão térmica provoca desconfortos com sintomas característicos: irritações, náuseas, dores de cabeça e secura na pele, olhos, boca, nariz e garganta. Para a Organização Mundial de Saúde, o nível mínimo da umidade do ar considerado tolerável é de 20%.
Segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a qualidade do ar ontem era regular em 15 estações e inadequada em outras oito. Apenas em Mauá (Grande São Paulo) o ar foi considerado bom.
O teto da inversão térmica na cidade de São Paulo ficou em 135 metros acima do solo. O nível considerado normal é acima de 200 metros. Anteontem, o teto da inversão foi de 220 metros.
Inversão térmica é uma camada de ar frio que atua como uma tampa sobre a cidade dificultando a dispersão dos poluentes. O fenômeno é comum no inverno.

Frente fria
A passagem de uma frente fria fraca sobre o Estado de São Paulo deve ajudar na dispersão dos poluentes hoje e no fim-de-semana.
(HENRIQUE MARTIN)


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