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Bonde valoriza bairro do Rio
da Agência Folha, em Santos
O tradicional bairro de Santa
Tereza, no Rio, incrementou o turismo e as atividades artísticas e
culturais com a recuperação dos
bondes, iniciada em 1996, segundo o engenheiro Bernardo Stille
Neto, gerente da CTC (Companhia de Transporte Coletivo), que
administra o sistema.
O turismo puxado pelo bonde
estimulou exposições de arte nas
garagens e ruas.
Um dos veículos da frota é usado como bonde-palco para a
apresentação de músicos. Os bondes também passaram a ser requisitados para filmagens de cinema
e gravações de peças publicitárias
e programas de TV.
"A recuperação do bonde integrou a companhia e a comunidade e isso atraiu muita gente para o
bairro", afirma Stille Neto.
Os 11 bondes que percorrem os
13 quilômetros de linha, das 6h às
23h, com capacidade para 30 pessoas sentadas, servem os moradores do bairro e são usados para
passeios turísticos durante os
fins-de-semana.
A passagem normal custa R$
0,60 e a especial, R$ 5, com direito
a orientação de guia, visita ao Museu do Bonde e brindes. O projeto
de recuperação do sistema, que
incluiu a reforma dos veículos e a
instalação da rede aérea e do museu, custou R$ 1,9 milhão ao governo do Estado do Rio.
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