DA SUCURSAL DO RIO

Após realizarem 33.922 atendimentos e procedimentos em um período de 45 dias, os hospitais de campanha da Marinha e da Aeronáutica tiveram suas atividades encerradas ontem pelo Ministério da Saúde, no Rio.
As unidades foram criadas para suprir a falta de capacidade de atendimento dos hospitais mantidos pela Prefeitura do Rio.
Para compensar a ausência dos dois hospitais, o ministério anunciou que, a partir de segunda, serão criadas 500 consultas nos hospitais Cardoso Fontes (zona oeste), Andaraí (zona norte), Instituto de Traumo-Ortopedia (zona sul), Lagoa (zona sul) e Servidores do Estado (centro). Esses hospitais são administrados pelo governo federal desde a intervenção na Saúde do Rio, no início de março. Os atendimentos serão nas áreas de pediatria, odontologia, ginecologia, clínica médica e ortopedia.
O coordenador do Comitê Gestor do Ministério da Saúde no Rio, Sérgio Côrtes, afirmou que o número de atendimentos feito pelos hospitais de campanha mostrou que havia uma falência no atendimento ambulatorial dos hospitais municipais.
Afirmou que a atuação do ministério no Rio não tem prazo para terminar. Segundo ele, o déficit nos atendimentos e leitos ainda é muito grande.


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