São Paulo, sábado, 21 de maio de 2005

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Médicos se dizem favoráveis à medida

DA REPORTAGEM LOCAL

Médicos ouvidos pela Folha declararam ser favoráveis ao fracionamento de remédios no país. No entanto enfatizam que será preciso uma intensa fiscalização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para evitar fraudes no processo e o manuseio inadequado dos medicamentos.
Na opinião de José Erivalder de Oliveira, secretário-geral da Federação Nacional dos Médicos, a medida facilita a prescrição do médico e beneficia o paciente, que não precisará comprar medicamento além da quantidade recomendada.
Outra possibilidade levantada pelos médicos é que, com menos remédio em casa, é provável que ocorra uma diminuição nos casos de auto-medicação e de intoxicações em crianças, avalia Guimarães. "Mas isso só vai funcionar se a Anvisa fiscalizar [a venda de remédios fracionados]."

Exigências para médicos
Para a advogada Lumena Sampaio, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), algumas das exigências para a venda do medicamento fracionado -como a legibilidade, a ausência de rasuras e o endereço completo do médico que forneceu a receita- deverão ser cumpridas pelos médicos.
"Se a receita não preencher esses requisitos, o consumidor não poderá comprar o remédio", afirma a advogada.
(CLÁUDIA COLLUCCI)


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