São Paulo, Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999


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Anuladas questões de química e física

da Reportagem Local

A prova foi considerada fácil para os professores, mas trouxe algumas falhas. A questão 61 (química) foi anulada após reclamações do Curso e Colégio Objetivo, apontando falha em uma das afirmações. A questão 45 de física foi anulada por problemas gráficos.
"A questão 61 diz categoricamente que o silício é o elemento mais abundante da crosta terrestre. Esse elemento é o oxigênio, e o aluno ficou sem resposta", disse Antônio Carlos Salles, coordenador de química do Curso e Colégio Objetivo.
Salles aponta outra falha. "O teste 64 poderia trazer pelo menos os números atômicos. Do jeito que está, ficou muito difícil."
No geral, porém, o professor considerou a prova fácil.
Em história, o coordenador da disciplina no Objetivo, Francisco Alves da Silva, menciona dois deslizes. A questão 53 traz a Guerra Guaranítica como exemplo de resistência do índio. "A banca foi infeliz na escolha. Há outros exemplos melhores", disse.
O teste 57 afirma que Nathan Bedford Forrest é membro da Ku-Klux-Klan. "Ele não foi mero membro, mas fundador da organização", disse. O professor, porém, elogiou a prova. "Exigiu raciocínio e interpretação, no espírito dos grandes vestibulares."
"A prova de física foi a mais fácil de todos os vestibulares até agora", disse Eduardo Figueiredo, coordenador do Objetivo.
Matemática também foi considerada "bem fácil". "Os enunciados eram objetivos e foi mais fácil do que a da Fuvest, que já foi fácil", disse Giuseppe Nobilioni, coordenador do Objetivo.
Outra prova tranquila foi a de inglês. "Foi uma prova honesta. O texto (sobre Ayrton Senna) tratava de um assunto conhecido, o que ajudou os estudantes", disse Arnon Hollaender.
A prova de biologia foi de nível médio, na opinião do professor Clézio Morandini, do Objetivo.
"Foi uma prova bem estruturada, que mesclou questões de memorização e de raciocínio", disse.
Geografia trouxe uma prova clássica, segundo a coordenadora da disciplina no Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes. "A prova não trouxe quase nada de atualidade e exigiu assuntos básicos. Foi fácil comparada à da Fuvest."



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