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VESTIBULAR
Organização do exame invalida questão de física e de química; índice geral de abstenção foi 10,5%
Unesp termina amanhã com redação
da Reportagem Local
O vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista) começou ontem com a prova de conhecimentos gerais.
Os organizadores da prova invalidaram uma questão de física.
Professores do Objetivo apontaram erro e Unesp também anulou
um teste de química (veja texto
abaixo e confira o gabarito oficial
nesta página).
Ontem os vestibulandos responderam a 84 questões de múltipla escolha de matemática, biologia, geografia, história, química,
física e língua estrangeira.
Há um total de 78.813 candidatos inscritos disputando as 5.085
vagas em 82 cursos. O índice de
abstenção foi de 10,5%.
Para os vestibulandos, a prova
de ontem foi mais fácil do que os
outros vestibulares já realizados
este ano. Segundo Luiz Henrique
Yamauchi, 18, candidato a medicina, o exame "foi fácil quando
comparado ao da Fuvest".
Já Cassiano Reganhin, 19, de
São José dos Campos, acredita
que o vestibular da Unesp deste
ano "foi mais fácil do que o do
ano passado".
As provas mais simples na opinião dos alunos entrevistados pela Folha foram biologia e inglês.
"A prova da Unesp não é tão difícil. O problema é a concorrência", afirmou a candidata de São
José dos Campos, Cristina Maria
Balduíno da Silva, 21, que tenta
uma vaga em odontologia.
Porém, algumas matérias do
exame de ontem exigiram mais
esforço dos vestibulandos.
A estudante de Hortolândia,
Alexandra Hamume, 19, afirmou
que teve dificuldades nas provas
de química. "O resto estava mais
fácil."
Leandro Badiglian, 17, que concorre a veterinária, achou as questões de química difíceis. "Chutei
tudo", disse.
Já Luana Castro, 17, candidata a
ciências biológicas considerou física "terrível". Para ela, toda a
prova estava difícil.
A prova de história foi "complicada", de acordo com João Paulo
Koshiyama, 18, que tenta uma vaga em medicina.
Algumas provas de hoje e amanhã preocupam os vestibulandos.
Neila Aparecida Arruda, 19, que
disputa uma vaga em medicina,
acha que física e matemática vão
ser as piores provas. "Cálculo não
é comigo."
Luciano Richetti, 17, outro candidato a medicina, teme as provas
discursivas, especialmente as do
último dia. "Eu odeio português."
Porém, outros estudantes não
se assustam com os próximos
exames. Luciana Sagiomo, 19, que
concorre a medicina veterinária,
espera uma prova de português
tranquila. "Acho que vou bem na
redação."
Hoje, os alunos resolvem a prova de conhecimentos específicos,
com 25 questões discursivas (veja
quadro nesta página).
Amanhã, todos os estudantes
fazem a prova de língua portuguesa, que contém dez questões
discursivas e uma redação.
O exame da Unesp é o último
das universidades públicas paulistas neste ano.
A lista de aprovados será divulgada no dia 4 de fevereiro.
Colaboraram a Folha Campinas e a Folha
Vale
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