São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 2002

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Há duas propostas para o analfabetismo

DA REPORTAGEM LOCAL

O relatório do grupo de educação da equipe de transição do PT vai apresentar duas propostas para o combate ao analfabetismo -o futuro ministro é que vai escolher qual implementar.
Uma delas é o Mova Brasil (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos), testado em cidades como São Paulo e outras administradas pelo PT. A segunda é o Analfabetismo Zero, proposto pela deputada federal Esther Grossi (PT-RS).
O Mova abarca projetos de alfabetização já em desenvolvimento por entidades comunitárias e organizações não-governamentais. Repassa verba para essas entidades, que ampliam sua capacidade de atendimento.
Usa o método Paulo Freire, que busca aproveitar a experiência concreta dos alunos para ensinar a ler e a escrever. Alfabetiza no período de seis meses a um ano.
O projeto Analfabetismo Zero promete rapidez. Segundo Esther Grossi, um adulto é alfabetizado em três meses. "Se demorar mais, ele desiste", avalia.
A meta do projeto é alfabetizar 5 milhões por ano. Se isso fosse feito, os 15 milhões de analfabetos do país aprenderiam a ler e a escrever em três anos. O problema é que o custo é de R$ 1,5 bilhão anuais. No Orçamento de 2003, há R$ 500 milhões para alfabetização de adultos.
Educadores têm restrições ao projeto porque ele só foi experimentado em pequena escala.


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