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Há duas propostas para o analfabetismo
DA REPORTAGEM LOCAL
O relatório do grupo de educação da equipe de transição do PT
vai apresentar duas propostas para o combate ao analfabetismo
-o futuro ministro é que vai escolher qual implementar.
Uma delas é o Mova Brasil (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos), testado em cidades como São Paulo e outras administradas pelo PT. A segunda é
o Analfabetismo Zero, proposto
pela deputada federal Esther
Grossi (PT-RS).
O Mova abarca projetos de alfabetização já em desenvolvimento
por entidades comunitárias e organizações não-governamentais.
Repassa verba para essas entidades, que ampliam sua capacidade
de atendimento.
Usa o método Paulo Freire, que
busca aproveitar a experiência
concreta dos alunos para ensinar
a ler e a escrever. Alfabetiza no período de seis meses a um ano.
O projeto Analfabetismo Zero
promete rapidez. Segundo Esther
Grossi, um adulto é alfabetizado
em três meses. "Se demorar mais,
ele desiste", avalia.
A meta do projeto é alfabetizar 5
milhões por ano. Se isso fosse feito, os 15 milhões de analfabetos
do país aprenderiam a ler e a escrever em três anos. O problema é
que o custo é de R$ 1,5 bilhão
anuais. No Orçamento de 2003,
há R$ 500 milhões para alfabetização de adultos.
Educadores têm restrições ao
projeto porque ele só foi experimentado em pequena escala.
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