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Base é chamada de "Tattolândia"
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre os próprios petistas, os
Tatto são considerados uma oligarquia. A família, de origem pobre, vinda de Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do
Sul, é composta por dez irmãos.
Todos moram na região da Capela do Socorro, na zona sul de
São Paulo. Por causa disso, o local
é conhecido como "Tattolândia".
Em comum na família, além da
vizinhança, há a política, a contabilidade e a religião.
Dos dez irmãos, nove são filiados e fundadores do PT. Três são
políticos com cargos públicos: Arselino, vereador desde 1989; Jilmar, o caçula, eleito deputado estadual em 1998 e atual secretário
municipal que acumula as pastas
dos Transportes e das Subprefeituras, e Ênio, deputado estadual
eleito em outubro.
Ênio, 42, declarou que nunca
havia assumido um cargo público
antes "porque a família é contra o
nepotismo". Na Assembléia, ele
disse que será oposição ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e
que pretende atuar nas áreas de
ambiente e de políticas públicas.
Três dos irmãos são contadores:
Antoninho, o único não filiado ao
partido; Leonide, 53, que tem escritório que presta serviço para o
diretório municipal do PT; e Ênio,
cujo escritório de contabilidade
fica na Chácara Santo Antonio.
A família sempre foi ligada à
Igreja Católica. Antoninho, por
exemplo, é fundador do Instituto
Missionários para Evangelização
e Animação de Comunidades.
Arselino foi catequista.
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