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OUTRO LADO
Arselino nega influência na administração
DA REPORTAGEM LOCAL
"Não tenho nenhum cargo.
Não indiquei ninguém." Assim
reagiu o vereador petista Arselino Tatto ao ser indagado sobre a influência de sua família
na administração municipal.
Para Arselino, Tadeu José
Aparecido Pinheiro Dias Pais
foi nomeado para a Subprefeitura da Capela do Socorro por
méritos próprios. Sobre a indicação de Glauco José Pereira
Aires para a Subprefeitura do
Campo Limpo, diz que não o
conhecia e que sua atuação no
Psiu o capacitou para a função.
O ex-chefe de gabinete da
Subprefeitura da Vila Maria
Valdir Nunes "trabalhava em
função burocrática na direção
estadual do PT". Arselino disse
que não conhecia Nunes antes
de ele assumir o cargo.
Arselino confirmou que Antonio Carlos Rea foi assessor de
Jilmar Tatto na Secretaria Municipal do Abastecimento (Semab), mas observou que Rea "é
militante desde os anos 80".
Sobre Osvaldir Barbosa de
Freitas, a explicação é a mesma:
Freitas foi candidato a deputado estadual em 1994 pelo partido e é militante. Armelindo
Passoni também é apontado
como petista histórico. Foi vereador e é marido da ex-deputada Irma Passoni.
Inalda Ferreira da Silva, coordenadora de sacolões, e Jair Batista de Santana, coordenador
de feiras, foram funcionários
de Jilmar Tatto na Assembléia.
"É natural que ele trouxesse
pessoas de sua confiança."
Arselino foi irônico ao falar
sobre a eventual influência da
família na indicação dos administradores dos cemitérios. "Os
cemitérios pertencem aos mortos; não tenho influência."
O vereador disse que não se
lembrava do episódio de 1999,
na disputa para a presidência
do diretório municipal, quando a comissão de ética foi acionada por causa de denúncias
de cadastramento irregular que
teriam sido feitas pelo diretório
zonal da Capela do Socorro.
Para o vereador, a indicação
de seu irmão para o cargo de
secretário dos Transportes
aconteceu porque "ele se destacou nas funções que ocupou, é
uma pessoa de diálogo e um articulador". De acordo com Arselino, "é natural que, quando
alguém desempenha uma função com competência, seja
lembrado para outras pastas".
Ele disse não acreditar que a
indicação do irmão para a secretaria tenha influenciado na
disputa pela presidência da Câmara. "Não tem nada a ver
uma coisa com a outra." Arselino disse que ficou sabendo que
o irmão assumiria a pasta de
Transportes "na segunda-feira,
ao meio-dia, pela TV".
Sobre a aspiração da família
em ter Jilmar como vice na chapa de Marta Suplicy à reeleição,
ele desconversa. "Quem vai decidir é o partido; não vejo motivo para que a dupla [Marta e
Hélio Bicudo" que comanda a
prefeitura seja substituída."
Jilmar Tatto informou, por
meio de sua assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o assunto. (CG)
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