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"É a Inquisição para héteros", diz terapeuta
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
A psicóloga Rozângela
Alves Justino diz que homossexualidade é uma
"doença" e que "a maioria
dos gays foi abusado sexualmente na infância e
sentiu prazer nisso".
FOLHA - Como a sra. vê o homossexualismo?
ROZÂNGELA ALVES JUSTINO - É
uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade.
Há um grupo com finalidades políticas e econômicas
que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o
abuso sexual contra criança. Esse é o movimento
que me persegue e que tem
feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay.
FOLHA - O que é ditadura gay?
JUSTINO - Há vários projetos no Congresso para cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Eles foram queimados na Santa Inquisição e
agora querem criar a Santa
Inquisição para heterossexuais.
FOLHA - A que a sra. atribui o
comportamento gay?
JUSTINO - À expectativa
dos pais, que querem que o
filho nasça menino ou menina. Projetam na criança
todos os anseios. E daí começam a conduzir a sua
criação como se você fosse
uma menina. Outra causa
mais grave é o abuso sexual
na infância e na adolescência. Normalmente o autor
do abuso o comete com carinho. Então a criança pode experimentar prazer e
acabar se fixando.
FOLHA - Mas nem todos os
homossexuais foram abusados na infância.
JUSTINO - A maioria foi.
FOLHA - Como é o seu tratamento?
JUSTINO - É um tratamento normal, psicoterápico.
Todas as linhas psicológicas consagradas e vários
teóricos declaram que a
homossexualidade é um
transtorno. A psicanálise a
considera como uma perversão a ser tratada. À medida em que a pessoa vai se
submetendo às técnicas
psicoterápicas, vai compreendendo porque ficou
presa àquele tipo de comportamento e vai conseguindo sair. Não há nada
de tão misterioso e original na minha prática. Sou
uma profissional comum.
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