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MAIS CULTURA
Arquivo Nacional e Museu Histórico são reabertos com verba federal
Museus do Rio ganham novas alas
LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO
Na noite de quarta e na manhã
de ontem, foram inauguradas
novas alas do Arquivo Nacional
e do Museu Histórico Nacional,
no Rio, financiadas pelo governo federal. Já o Museu Nacional,
na Quinta da Boa Vista, continua à espera de verbas.
Sediado no palácio onde viveu
a família real portuguesa, o Museu Nacional, criado em 1818,
tem o maior acervo de ciências
naturais do país. Em maio, 24 livros foram danificados ou roubados de sua biblioteca.
Anunciados como verba de
emergência para reforçar a segurança, os R$ 760 mil do Ministério da Educação e os R$ 500
mil do Ministério da Cultura
ainda não chegaram ao museu.
A verba do Minc está na 6� Seccional Regional do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional), onde ocorrem licitações. O diretor do museu, Sérgio Alex Azevedo, espera que a verba saia em outubro.
Já a verba do MEC sequer deixou Brasília. Os R$ 760 mil seriam parte de um total de R$ 3
milhões para a reforma do palácio e construção de três anexos.
Graças à verba da Petrobras, a
reforma da fachada interna do
palácio já foi feita. Hoje, representantes do MEC estarão no
museu para discutir as prioridades. Na próxima semana, MEC e
Minc debaterão soluções para
os museus universitários.
"Não há chance de o Museu
Nacional ser municipalizado",
disse ontem o diretor do Departamento de Museu do Iphan, José Nascimento Jr., referindo-se à
idéia do prefeito Cesar Maia.
As obras do Arquivo Nacional
custaram R$ 28,5 milhões
-metade da Petrobras. No Museu Histórico Nacional, foi concluída a primeira etapa da reforma, ao custo de R$ 2 milhões,
verba do Minc.
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