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VIOLÊNCIA
Crime mais grave ocorreu na saída de baile funk
Oito pessoas são assassinadas durante a madrugada no Rio
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Oito pessoas morreram assassinadas na madrugada de ontem
no Rio, entre elas dois policiais. O
episódio mais grave aconteceu na
saída de um baile funk em São
Cristóvão (zona norte), quando
quatro jovens foram mortos e um
foi ferido a tiros.
Segundo depoimentos de testemunhas, os jovens que saíam do
baile estavam em um ponto de
ônibus, em frente ao cemitério do
Caju, e foram atingidos por 12 tiros disparados por três rapazes
que chegaram a pé, atirando sem
direção e sem falar nada.
As 4 vítimas faziam parte de um
grupo de aproximadamente 20
pessoas. Todas tinham ido ao baile funk da Barreira do Vasco, que
acontece todos os sábados, e estavam voltando para casa. Ontem à
tarde, a polícia ainda não tinha
pistas dos assassinos.
Os quatro mortos são Renata
Cruz, 16, Luiz Antônio Coutinho,
Leandro Ferreira da Silva e Danilo
de Almeida Silva, todos de 19
anos. Márcio Firmetti, 25, teve os
dois pulmões perfurados e está
internado em estado grave.
No Flamengo (zona sul), o recepcionista José Colli, 52, foi morto com um tiro no tórax durante
um assalto ao hotel Único. O crime ocorreu por volta da 1h30 de
ontem. De acordo com testemunhas, dois homens e uma mulher
renderam Colli e roubaram R$
200 do caixa. Após ser rendido, o
recepcionista tentou correr e acabou baleado, morrendo dentro
do banheiro do hotel.
Cristina Almeida, sobrinha de
Colli, acredita que o tio fugiu porque tinha pânico de armas. Ele era
casado e tinha cinco filhos.
Em Vicente de Carvalho (zona
norte), o detetive da Polícia Civil
Cláudio Queirós, 40, foi assassinado quando saía de uma festa na
casa do tio. Ele conversava com
um amigo no portão da casa, que
fica num conjunto habitacional,
quando um grupo armado atirou
de dentro de um carro. Queirós
morreu a caminho do hospital.
A 27� Delegacia Policial, que investiga o caso, trabalha com a hipótese de vingança.
Em Belford Roxo (Baixada Fluminense), o sargento da PM Nílson de Souza, 43, foi morto com
um tiro no pulmão. A polícia informou que o sargento fazia patrulhamento de rotina quando foi
alvejado por seis bandidos.
No viaduto São Sebastião, próximo ao Sambódromo (centro do
Rio), a polícia encontrou um corpo carbonizado. O corpo não foi
identificado, mas há suspeitas de
que seja de um menor.
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