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Cidade campeã quer reduzir gastos com lixo
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde 98, Campos do Jordão (a
175 km de SP) tem nota 10 de IQR.
No processo, que começa com a
coleta e termina na deposição dos
resíduos num aterro sanitário em
Tremembé (a 135 km da capital),
a prefeitura gasta diariamente R$
132 por tonelada de lixo.
O objetivo da administração
que assumiu no último dia 1� é diminuir esse custo. Para tanto, Alexandre Gonçalves da Silva, secretário de Meio Ambiente, conta
com a implantação da coleta seletiva e da reciclagem.
Como a cidade produz, segundo ele, 40 toneladas de lixo por
dia, o gasto anual com a destinação adequada atinge hoje cerca de
R$ 2 milhões. "Esperamos reduzir
em até 80% a produção de lixo
não-orgânico", afirma Silva.
Para o ex-secretário da pasta,
Luiz Augusto Caldeira, resolver a
questão do lixo foi prioritária para
a prefeitura. "Campos do Jordão é
uma cidade turística, as pessoas
vêm por causa do ambiente."
Os resíduos eram jogados num
lixão no pico do Itapeva, também
área de proteção ambiental, e passaram a ser mandados a um aterro particular em Tremembé.
Para o secretário de Estado do
Meio Ambiente, Ricardo Tripoli,
os consórcios entre municípios
próximos são a solução quando
não há áreas para construção de
aterros. "O desafio é fazer o consórcio funcionar superando problemas de ordem ideológica e
partidária", diz.
(MV)
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