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Preparatórios são alternativa para alunos carentes
DA SUCURSAL DO RIO
A falta de vagas no setor
público de ensino técnico
também está levando à criação, a exemplo do que já
acontece no ensino superior,
de cursos de preparação para os exames de ingresso voltados para a população carente. No Rio, existem dois
cursos em funcionamento.
Um é de Nilópolis (Baixada Fluminense) e é coordenado por jovens da Juventude Franciscana. O outro funciona em Realengo (zona
oeste do Rio) e é vinculado à
Educafro, ONG que possui
uma rede de cursos pré-vestibulares comunitários e que
se prepara para abrir outro
curso pré-técnico em São
João de Meriti (Baixada Fluminense) no ano que vem.
Rafael Batista de Lima, 27,
coordenador do curso de
Realengo, conta que teve a
idéia de montá-lo porque
havia uma demanda grande
de jovens carentes que não
tinham condições de competir com alunos de classe
média que faziam cursos
particulares de preparação.
"A Educafro já tinha em
2002 mais de cem pré-vestibulares comunitários, mas
não havia nenhum para o
ensino técnico", diz.
O perfil da turma é de alunos de 14 ou 15 anos. Uma
parte procura as escolas técnicas para ingressar no mercado após o ensino médio e
outra busca melhor preparação para o vestibular.
(AG)
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