DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Inep (instituto do governo federal que aplica os exames no ensino), Reynaldo Fernandes, afirma que "o próprio resultado das provas é mobilizador". Por isso ele não vê necessidade de implementar bonificações ou punições para as escolas.
"O resultado gera debates e cobranças, o que já ajuda a melhorar a educação no país", diz Fernandes. Ele diz que as provas dão diagnósticos importantes para desenvolver políticas públicas.
O presidente do Inep, porém, afirma que cabe a Estados e municípios decidir o que fazer com os dados dos exames federais.
O secretário estadual da Educação de São Paulo, Gabriel Chalita, refuta o modelo norte-americano e afirma que aumentou em 16% a taxa de evasão escolar na Inglaterra devido à adoção de um sistema em que as boas escolas ganham bonificação.
O secretário municipal de Educação, José Aristodemo Pinotti, diz que a avaliação na capital paulista deverá ser um dos fatores para bonificar os professores. "Não pensamos em punição. Mas, ao bonificar os melhores, você indiretamente está punindo os que não se saíram tão bem." Pinotti diz que ainda não está definido como será feita essa bonificação. (FT)


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