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OUTRO LADO
Direção do HC não comenta limite de idade das pacientes
DA REPORTAGEM LOCAL
A superintendência do HC
foi procurada na quinta-feira
para esclarecer a crise do centro de reprodução humana,
mas preferiu enviar na sexta-feira à tarde uma nota em que
não responde vários dos questionamentos feitos.
Entre eles está a dispensa de
mulheres mais velhas pela clínica ginecológica e a situação
caótica mencionada pela atual
gestão do centro.
A nota diz que o centro de reprodução é um dos poucos no
país disponíveis na rede pública e que já recebeu investimentos de R$ 3 milhões do governo
do Estado.
Relata ainda que, devido ao
grande número de inscritos,
8.000 casais, a triagem está exigindo um tempo prolongado.
Em 2005, diz o HC, foram atendidos 1.100 pacientes (números
atualizados até outubro) e feitos em média 450 exames/mês.
No total, foram realizadas 131
FIVs: 25 em 2003 (das quais
quatro com gestação única, três
com gêmeos e duas com trigêmeos), 52 em 2004 (duas gestações únicas e duas gemelares) e
54 em 2005 (13 testes de gravidez positivos).
Para o coordenador do centro, Jorge Hallak, não se pode
levar em conta apenas a assistência. "Estamos fazendo muita pesquisa básica e publicando
trabalhos científicos."
(CC)
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