|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NA VITRINA
Cortinas e persianas ganham cabos de aço, motores e novos tecidos que melhoram o controle da luminosidade
Janelas se abrem para novas tecnologias
NATHALIA BARBOZA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Foi-se o tempo em que as janelas vestiam modestos modelitos.
Como na indústria da moda, os
tecidos usados para fazer cortinas
e persianas também incorporaram avanços tecnológicos. Assim,
permitem bom controle da luminosidade sem perder a transparência e o efeito estético.
Um exemplo é a tela solar da
Luxaflex, para cortinas rolô. Feita
de fibra de vidro revestida de
PVC, absorve raios solares sem
impedir a ventilação e a visão do
lado de fora.
Outra novidade da empresa é a
cortina "silhouette" com acionamento "top down", que bloqueia
a entrada de luz em alturas diferentes ao mesmo tempo (veja
abaixo) sem fechar a cortina.
"Com ela, capta-se o máximo de
luz natural sem ter incidência direta do sol", avalia a arquiteta Daniela Lopes, do escritório R3. "Seu
efeito estético é interessante."
Mesmo quando a intenção é
bloquear a entrada do sol, não se
deve perder a transparência de
vista, segundo especialistas. "Ela
continua com muita força", opina
Eliana Esteves, decoradora da loja
de tecidos Donatelli.
"As últimas edições da Casa Cor
mostraram muita transparência e
aplicação de tiras de 1,2 m de cristais que descem do varão", lembra Paula Rodrigues, 30, gerente
comercial da fabricante de cortinas Slap Slap, que representa as
persianas Uniflex.
Para rimar com a leveza dos tecidos, outra novidade é substituir
os tradicionais varões por um cabo de aço, que é preso a suportes e
conta com presilhas, em vez de argolas, para prender a cortina.
Persiana motorizada
Os tecidos tipo blecaute (que ficam entre a cortina e a janela para
impedir a entrada de luz) e as persianas ganharam aliados que trazem mais praticidade.
Os primeiros agora têm uma
versão lavável, que começa a ser
importada em março pela Donatelli (o metro custará R$ 52). Diferem dos blecautes tradicionais
por terem dupla face, dispensando o forro e facilitando a lavagem.
As estruturas também demonstram evolução. Novos modelos de
persiana têm acionamento manual mais leve, que substitui os
cordões de acionamento ou os
bastões de giro.
Algumas persianas estão até
motorizadas e são acionadas por
controle remoto. Os motores são
colocados no trilho original ou no
tubo de enrolamento da tela e tornam-se invisíveis para o usuário.
Para a motorização, deve haver
uma fonte de alimentação 220 V,
que pode ser puxada do forro ou
vir de conduítes pela parede. "O
fio pode ser disfarçado pela sanca
de gesso ou pelo bandô", revela
André Schulz, 30, gerente comercial da fabricante Persilux.
Segundo a fabricante Somfy, a
motorização custa de R$ 1.000
(motor e interruptor) a R$ 1.600
(motor e controle remoto).
Texto Anterior: Unidas, cortinas e persianas somam os seus pontos fortes Próximo Texto: Manutenção: Limpeza e acionamento pedem cuidados Índice
|