São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 2005

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NA VITRINA

Cortinas e persianas ganham cabos de aço, motores e novos tecidos que melhoram o controle da luminosidade

Janelas se abrem para novas tecnologias

NATHALIA BARBOZA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Foi-se o tempo em que as janelas vestiam modestos modelitos. Como na indústria da moda, os tecidos usados para fazer cortinas e persianas também incorporaram avanços tecnológicos. Assim, permitem bom controle da luminosidade sem perder a transparência e o efeito estético.
Um exemplo é a tela solar da Luxaflex, para cortinas rolô. Feita de fibra de vidro revestida de PVC, absorve raios solares sem impedir a ventilação e a visão do lado de fora.
Outra novidade da empresa é a cortina "silhouette" com acionamento "top down", que bloqueia a entrada de luz em alturas diferentes ao mesmo tempo (veja abaixo) sem fechar a cortina.
"Com ela, capta-se o máximo de luz natural sem ter incidência direta do sol", avalia a arquiteta Daniela Lopes, do escritório R3. "Seu efeito estético é interessante."
Mesmo quando a intenção é bloquear a entrada do sol, não se deve perder a transparência de vista, segundo especialistas. "Ela continua com muita força", opina Eliana Esteves, decoradora da loja de tecidos Donatelli.
"As últimas edições da Casa Cor mostraram muita transparência e aplicação de tiras de 1,2 m de cristais que descem do varão", lembra Paula Rodrigues, 30, gerente comercial da fabricante de cortinas Slap Slap, que representa as persianas Uniflex.
Para rimar com a leveza dos tecidos, outra novidade é substituir os tradicionais varões por um cabo de aço, que é preso a suportes e conta com presilhas, em vez de argolas, para prender a cortina.

Persiana motorizada
Os tecidos tipo blecaute (que ficam entre a cortina e a janela para impedir a entrada de luz) e as persianas ganharam aliados que trazem mais praticidade.
Os primeiros agora têm uma versão lavável, que começa a ser importada em março pela Donatelli (o metro custará R$ 52). Diferem dos blecautes tradicionais por terem dupla face, dispensando o forro e facilitando a lavagem.
As estruturas também demonstram evolução. Novos modelos de persiana têm acionamento manual mais leve, que substitui os cordões de acionamento ou os bastões de giro.
Algumas persianas estão até motorizadas e são acionadas por controle remoto. Os motores são colocados no trilho original ou no tubo de enrolamento da tela e tornam-se invisíveis para o usuário.
Para a motorização, deve haver uma fonte de alimentação 220 V, que pode ser puxada do forro ou vir de conduítes pela parede. "O fio pode ser disfarçado pela sanca de gesso ou pelo bandô", revela André Schulz, 30, gerente comercial da fabricante Persilux.
Segundo a fabricante Somfy, a motorização custa de R$ 1.000 (motor e interruptor) a R$ 1.600 (motor e controle remoto).

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