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Você já se perguntou por que a iluminação dos supermercados é feita com lâmpadas fluorescentes distribuídas por igual e não com luzes amarelas destacando os produtos?
Apesar de parecer apenas um detalhe, a cor da luz provoca diferentes sensações nas pessoas e, por isso, é um ponto considerável na hora de fazer o projeto de iluminação da casa.
A luz fluorescente branca, como a dos supermercados, é ótima para ambientes que exigem dinamismo, como a cozinha ou a área de estudos, porque é um tipo de luz fria. Ou seja, ao invés de dar a sensação de relaxamento, estimula as pessoas.
Para a sala ou para o quarto, por exemplo, lâmpadas fluorescentes brancas ou azuladas são ruins, pois deixam o ambiente pouco aconchegante. Nesses locais, as luzes mais indicadas são as amareladas, quentes, que reproduzem bem as cores e provocam uma sensação relaxante.
"A cor da luz é muito importante, pois tem efeitos psicológicos, que, às vezes, são muito sutis", explica Ladislao Szabo, arquiteto.

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Do mesmo modo que o tom da luz pode deixar o ambiente mais ou menos acolhedor, há formas de criar ilusões de ótica positivas. "A iluminação tem o poder de transformar o ambiente", afirma Fernando Guarnieri.
Espaços muito compridos, por exemplo, podem parecer mais largos se as paredes forem iluminadas; lugares pequenos ficam maiores com luzes focadas no teto, que deve ser branco.
"Quem tem paredes escuras deve usar luz indireta forte, rebatida no teto, para provocar a sensação de amplitude", ensina Leonardo Junqueira.
Se as paredes são claras e o chão escuro, uma opção é combinar as luzes de destaque com a iluminação geral. Além de deixar o espaço mais iluminado, a técnica muda o foco de lugar, tirando-o do piso.
"Jogar com o claro e com o escuro é muito interessante, pois cria ilusões de ótica. Ambientes sem sombra não são confortáveis para os olhos", explica o arquiteto Ladislao Szabo, especialista em iluminação.
Para aproveitar bem os benefícios da iluminação, a dica dos especialistas é usar mais do que um tipo de luz em cada ambiente, criando contrastes.
"É o balanço entre os diversos tipos de luz que dá a magia do lugar", diz o arquiteto João Mansur.

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