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Gasto é recuperado com economia
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar de o investimento inicial ser às vezes alto, produtos
com maior eficiência energética
podem pagar o próprio custo a
partir de quatro meses de uso, devido à economia na conta de luz e
na despesa com manutenção.
Para a dona-de-casa Mônica
Coutinho Domingues, 43, a diferença é sentida mensalmente. Ela
trocou um aquecedor de água de
acumulação elétrico por um de
passagem a gás. Seus gastos caíram de cerca de R$ 250 para R$
115, já descontado o custo do gás.
O consumidor deve sempre pôr
tudo na ponta do lápis. Um chuveiro elétrico, já instalado, pode
sair por R$ 18. Aquecedores de
passagem a gás custam de R$ 600
a R$ 1.000. O primeiro, porém, gera o dobro de despesas no mês.
Aquecedor solar é outra alternativa. O consumidor tem opções
a partir de R$ 1.120 no mercado.
Lâmpadas e eletrodomésticos
Também é possível economizar
na iluminação. Renato Rodrigues
Bernardi, consultor da Trust Iluminação, diz que, para obter uma
boa iluminação num ambiente de
36 m2, optando-se por lâmpadas
incandescentes, o orçamento fica
em R$ 329. Com lâmpadas econômicas, como as fluorescentes, o
custo sobe para R$ 1.404.
Contudo, na despesa anual, somando manutenção e conta de
energia, as lâmpadas fluorescentes dão gasto de R$ 330, contra R$
1.152 das incandescentes. As primeiras também duram até 14 vezes mais, dependendo do modelo.
Segundo a arquiteta Luciane
Zulian, 33, usar "dimmers" (que
permitem regular a intensidade
de luz) ou subdividir os circuitos
de lâmpadas (para acender um
pequeno número delas conforme
a necessidade) diminui o gasto
com iluminação em até 20%. Um
"dimmer" simples custa a partir
de R$ 30. Para subdividir circuitos, são R$ 200 em média.
Na hora de comprar eletrodomésticos, a dica é checar se têm
selo do Procel (Programa de
Combate ao Desperdício de Energia Elétrica). O selo, produzido
pelo centro de pesquisas federal,
indica que esses aparelhos consomem de 10% a 40% menos que os
demais.
(LUIS RENATO STRAUSS)
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