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CIÊNCIA
Tratamento genético pode ter infectado crianças com o HIV
das agências internacionais
A agência que controla medicamentos nos EUA (FDA, na sigla
em inglês) está investigando um
estudo de terapia genética que pode ter exposto cerca de 20 pacientes com câncer ao vírus da Aids e
da hepatite C.
A FDA investiga o caso depois
de testes preliminares indicarem
que os produtos usados para o estudo poderiam ter sido contaminados pelos vírus, informou o jornal "The Washington Post".
Pesquisadores do Hospital Infantil de Pesquisas St. Jude, em
Memphis, e da Faculdade de Medicina Baylor, em Houston, descobriram que o material havia sido acidentalmente contaminado
em dezembro.
No entanto, eles informaram o
ocorrido à FDA só na semana
passada. Os pacientes só começaram a ser contatados ontem.
O "Post" informou que o estudo
havia sido encerrado, mas Claire
Bassett, porta-voz da Faculdade
Baylor, disse ontem que a pesquisa foi apenas suspensa.
Laura Bowman, chefe do estudo
do hospital St. Jude, informou
que todos os seus pacientes tinham um tipo de câncer de cérebro chamado neuroblastoma.
"Dos 20 pacientes, apenas alguns
estão vivos hoje. Os demais morreram de câncer", disse.
No estudo, os cientistas retiravam as células cancerosas do cérebro dos pacientes, modificavam
seu material genético com genes
do sistema de defesa e, em seguida, as reimplantavam no corpo.
Com isso, o estudo procurava fazer o organismo ser capaz de
combater o câncer.
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