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Enviar ofertas por e-mail exige conte�do espec�fico e relevante

Pesquisa diz que s� 7% das mensagens de marketing s�o lidas pelos internautas brasileiros

MARCEL GUGONI COLABORA��O PARA A FOLHA

Propagandas por e-mail s�o consideradas um supl�cio por alguns internautas --lotam a caixa de entrada com mensagens sem import�ncia. Mas elas podem ser uma maneira eficaz de vender, se aplicadas da forma correta, com conte�do relevante e para p�blicos espec�ficos.

Dados da consultoria Return Path, que desenvolve sistemas para essa modalidade de marketing, indicam que, no Brasil, apenas 7% dessas mensagens s�o lidas pelos usu�rios.

Outras 6% s�o deletadas sem leitura e 35% v�o para a caixa de spam. O restante n�o chega ao destinat�rio ou n�o � lido.

A pesquisa considera dados coletados de 200 grandes empresas cujas a��es de divulga��o por e-mail s�o monitoradas pela consultoria.

PERGUNTAR N�O OFENDE

O primeiro passo para comunicar sem irritar � verificar se o internauta quer mesmo receber e-mails da empresa. Ap�s o cadastro feito ap�s uma compra, por exemplo, � necess�rio questionar claramente o cliente sobre o tema.

E deixar expresso, em posi��o de destaque na mensagem, a op��o de sa�da do banco de dados.

Tamb�m � essencial segmentar o cadastro dos consumidores. "Vendemos roupas tanto para homem quanto para mulher, mas enviamos para cada grupo s� o que � interessante para ele", conta Renata Motta, diretora de TI da loja virtual Lets.

Ela diz que, de cada campanha, em torno de 5% dos destinat�rios abrem a mensagem e 2% compram. � como se, de cada mil mensagens, 50 destinat�rios olhassem e 20 fechassem neg�cio. Como os e-mails marketing rodam na casa de milhares, ela considera a taxa de convers�o "consider�vel".

S� PRA VOC�

Quanto maior a especificidade da mensagem, maiores s�o as chances de a mensagem resultar em vendas. A rede de sebos on-line Estante Virtual usa a estrat�gia de recomendar livros com base na �ltima compra do cliente,

"Quem comprou Vidas Secas', costuma levar junto O Corti�o', ent�o recomendamos", afirma Gustavo Batista, gerente de marketing da empresa. "A chance de gerar interesse � bem maior do que mensagens comuns, que ficam mais generalistas e aleat�rias."

Mais de 10% das mensagens enviadas acabam resultando na venda de um novo t�tulo, afirma.

Matt Spielman, diretor de marketing da Return Path, diz que os consumidores abrem com maior frequ�ncia as mensagens com conte�do relevante.

Trata-se de um tipo de informa��o diferente daquela postada nas redes sociais.

Enquanto no e-mail o foco s�o promo��es e novidades de produtos, nos sites de relacionamento as publica��es s�o mais generalistas --o objetivo � fazer o p�blico se relacionar com a marca, sem tanta preocupa��o com vendas imediatas.

ESCREVA

No correio eletr�nico, � importante tamb�m que a mensagem n�o tenha apenas imagens. Os provedores, para agilizar o recebimento de e-mails, entregam primeiro a mensagem e o texto --o usu�rio, ao abrir a mensagem, v� a foto s� se quiser.

"Se houver muita imagem e pouco texto, o provedor pode achar que � spam", diz Spielman.

Rodrigo Schmidt, diretor-executivo da Insight Media, empresa que atua com marketing direto on-line, recomenda que haja periodicidade nos disparos. "Se a empresa combina com o cliente que vai mandar uma oferta por semana, mandar algo todo dia n�o � o melhor."

E, para os provedores de e-mail, o excesso de mensagens de um mesmo remetente pode lev�-las � caixa de spam.

Mandar v�rios e-mails e depois passar semanas sem nenhuma campanha � igualmente prejudicial � imagem da marca.


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