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Chico enfrenta seu pior momento
político e segunda maior greve
DA FOLHA CAMPINAS
Após três anos e cinco meses de
governo, o prefeito Chico Amaral
passa agora por um de seus piores
momentos na administração.
Na Câmara, ele conseguiu barrar temporariamente um processo de impeachment e atualmente
enfrenta a segunda maior greve
deflagrada em seu governo.
Baseada em sete infrações político-administrativas, a bancada
de oposição governista na Câmara conseguiu abrir no final do ano
passado uma CP (Comissão Processante) contra Chico.
Por meio de contestações judiciais em relação a possíveis falhas
de conduta da Câmara, o processo de impeachment foi suspenso
em meados de março e permanece assim até hoje.
Chico é acusado por pagamento
de salários considerados altos para servidores comissionados,
contratos irregulares de terceirização dos serviços de coleta de lixo, merenda escolar e segurança
patrimonial, contratação sem
concurso público de mil professores e 700 funcionários da Emdec
(Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A) e
não publicação de 400 nomeações
no "Diário Oficial" do município.
Apesar da vitória temporária, às
vésperas das eleições, Chico viu a
segunda grande greve do funcionalismo ser deflagrada no último
sábado.
Com o setor da saúde prejudicado, Chico declarou na última terça-feira estado de calamidade pública na área da saúde.
Até a última sexta-feira, 70%
dos mais de 14 mil servidores estavam em greve, segundo o sindicato da categoria.
Campinas Renasce
Na última sexta-feira começaram as reformas de segurança no
centro da cidade, propostas pelo
projeto "Campinas Renasce".
Uma das medidas é a implantação de câmeras na região central.
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