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CRONOLOGIA
Investigação começou em abril
da Folha Campinas
A CPI do Narcotráfico foi instaurada em abril no Congresso
Federal para investigar a existência de uma organização criminosa em diversos Estados.
O primeiro Estado investigado foi o Acre, onde são investigados as denúncias de tráfico
de drogas e assassinatos comandados pelo deputado cassado Hildebrando Paschoal
(AC- sem partido) como mandante de diversos crimes, entre
eles tráfico de drogas, homicídio e roubo de cargas.
Em setembro, as investigações sobre a organização criminosa incluem Campinas a partir de depoimentos do ex-motorista Jorge Meres Alves Almeida, que denunciou o envolvimento do empresário campineiro William Walder Sozza.
O motorista envolveu na organização com Sozza o ex-deputado Paschoal, o deputado
cassado José Gerardo Abreu
(PPB-MA) e o deputado Augusto Farias (PPB-AL).
No dia 13 de outubro, Sozza e
Meres são ouvidos numa acareação na CPI.
O empresário nega qualquer
envolvimento com o crime organizado.
No entanto, Sozza admite
que Meres trabalhou para ele
durante quatro ou cinco meses.
A prisão temporária de Sozza
é decretada pela Justiça do Maranhão acusado de participação na morte do delegado Stênio Gonçalves, que investigava
ramificações da quadrilha naquele Estado.
Sozza desaparece em 15 de
outubro e se torna uma das
pessoas mais procuradas pela
Polícia Federal.
No final do mês de outubro, a
CPI se desloca para o Maranhão para investigar os casos
citados pelo motorista e encontra ramificações da quadrilha
com envolvimento de deputados, policiais e juízes.
A Polícia Federal realiza uma
busca na casa de Sozza e encontra documentos falsos com
nome de pessoas já mortas.
A CPI aponta que os documento seriam utilizados por
Sozza para falsificar identidades para membros da quadrilha no roubo de cargas.
O motorista Meres cita o ex-presidente do Guarani e empresário Luiz Roberto Zini na
compra de mercadorias roubadas.
No início de novembro, a CPI
decide que virá para Campinas
para apurar o envolvimento de
empresários, políticos e policiais com o crime organizado.
No entanto, antes de vir para
Campinas, os deputado viajam
para o Rio de Janeiro e apontam o traficante Fernandinho
Beira-Mar como um dos principais nomes no tráfico de drogas no país. Em seguida, os deputados tomam o depoimento
do deputado José Gerardo e pedem sua prisão temporária.
No dia 4 de novembro, a CPI
aprova a convocação do médico-legista Fortunato Badan Palhares, que foi citado no depoimento de Meres por ter supostamente encomendar laudos.
No dia 16 de novembro, a CPI
chega a Campinas.
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