Pelo menos 80% dos 600 funcionários da Daimler Chrysler-antiga Mercedes-Benz-, em Campinas, decidiram, em assembléia, manter a greve iniciada há 12 dias. A paralisação começou porque a categoria não aceitou a proposta da empresa de pagamento da participação dos lucros e resultados, que foi de R$ 1.600 por funcionário. Eles exigem que o valor seja o mesmo que foi estabelecido na unidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, acordado em R$ 3.000. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, João Leite, o setor de produção está parado, e a paralisação deve continuar por tempo indeterminado. Segundo ele, os funcionários vão para a fábrica, mas não trabalham. A paralisação em Campinas deve prejudicar o funcionamento da montadora no ABC. (FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS)


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