Campinas, Domingo, 20 de Maio de 2001

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Empresários seguem descontentes

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Os empresários do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Campinas continuam descontentes com as medidas de racionamento propostas pelo governo federal.
A principal reclamação é em relação à falta de clareza por parte do governo.
"Como sempre, o governo tomou as medidas como se vivêssemos no período da Inquisição, em que só um decide", disse o presidente do Gênese (Grupo de Estudos e Negócios dos Setores Empresariais), Flávio Bandiera.
O Ciesp Campinas já alterou de 6% para cerca de 4,5% a previsão de crescimento da indústria da região metropolitana.
Na opinião do diretor Luiz Alberto Soares Souza, todos os setores da indústria sofrerão com o racionamento.
Segundo Souza, com a paralisação prevista, as indústrias das 19 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) vão deixar de gerar cerca de R$ 1,3 milhão por dia.
Para amanhã, estão previstas as novas orientações para os sócios da entidade.
O Gênese, que é associado do Ciesp, divulgou na semana passada uma pesquisa feita com empresários da região de Campinas que apontou que 85% das empresas ainda não estão preparadas para enfrentar o racionamento de energia elétrica.
Segundo dados da pesquisa, se as regras do racionamento forem definidas dentro do horário comercial por um período de duas horas, 62% das empresas informaram que o impacto trará desaquecimento a ponto de prejudicar ainda mais as metas de crescimento para este ano.
O Gênese reúne 120 empresas nos segmentos de indústria, serviços e comércio, que, juntas, faturam US$ 3 bilhões por ano.


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