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INVESTIGAÇÃO
Justiça suspende imunidade de deputado no AC
DA AGÊNCIA FOLHA
O deputado estadual do Acre
Aureliano Pascoal (PL), 50, primo
do deputado cassado Hildebrando Pascoal, teve sua imunidade
parlamentar suspensa na semana
passada. Ele responderá na Justiça pelas acusações de homicídio,
sequestro e cárcere privado.
A decisão foi tomada pelo plenário da Assembléia Legislativa
do Acre, que aprovou, por 19 votos a 0, o relatório da Comissão de
Constituição e Justiça que recomendava a concessão de licença
para o parlamentar.
Aureliano é acusado de co-autoria na morte do mecânico Agilson Santos Firmino, o Baiano,
que teve braços e pernas amputados por uma motosserra. Ele e seu
filho, Uilder Oliveira Firmino, teriam sido assassinados por vingança da família do ex-deputado
Hildebrando Pascoal, em Rio
Branco, no Acre, em 1996, pelo assassinato de Itamar Pascoal.
Sequestro
O deputado também é acusado
de sequestrar e manter sob cárcere privado Clerisnar dos Santos
Alves e seus dois filhos, dias após
o assassinato de Baiano. Ela é mulher de José Hugo Alves Jr., apontado como autor da morte de Itamar, primo de Aureliano e Hildebrando. Hugo foi morto meses
depois, no Piauí.
"Eu estou sendo vítima de um
complô", disse Aureliano. "A testemunha que disse que me viu
participar do assassinato de Baiano foi aliciada." Ele também negou ter participado do episódio
do sequestro e cárcere privado.
Hildebrando teve seu mandato
cassado pela Câmara dos Deputados por falta de decoro parlamentar. Ele está preso desde setembro
passado, respondendo a vários
processos. O ex-deputado também é acusado de liderar um grupo de extermínio no Acre.
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