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DATAFOLHA
Luiz Paulo Conde melhora sua avaliação na administração da cidade e é o candidato que mais cresce
Cesar Maia, com 20%, e Cabral Filho, 19%, lideram no Rio
MARCELO BERABA
DIRETOR DA SUCURSAL DO RIO
Está completamente embolada
a disputa eleitoral pela Prefeitura
do Rio. A última pesquisa Datafolha, realizada terça e quarta-feira,
nem sequer aponta uma tendência eleitoral nítida.
O percentual de indecisos ainda
é muito grande: sem o estímulo
dos nomes dos pré-candidatos,
75% dizem que ainda não sabem
em quem votar em 1� de outubro.
O ex-prefeito Cesar Maia (PTB)
e o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Cabral Filho
(PMDB), estão tecnicamente empatados com 20% e 19% das intenções de voto estimuladas. Na
pesquisa anterior, feita em 13 e 14
de março, eles já estavam na frente, mas com uma diferença maior
a favor de Maia -23% a 17%.
Logo após os dois, vêm a candidata do PT, a vice-governadora
Benedita da Silva, com 15%, e o
prefeito Luiz Paulo Conde (PFL),
com 13%. Na primeira quinzena
de março, Benedita tinha 16%, e
Conde, 9%. O prefeito registrou,
portanto, o maior crescimento
nestes 70 dias. Mas, mesmo assim, de apenas quatro pontos percentuais, dentro da margem de
erro, também de quatro pontos.
O candidato do PSDB, Ronaldo
Cezar Coelho, continua estagnado em 1%, abaixo da deputada federal Jandira Feghali (PC do B),
que mantém 3%.
Cenários
Como duas pré-candidaturas já
lançadas podem não ser confirmadas -a de Sérgio Cabral Filho
e a do ex-governador Leonel Brizola (PDT)-, o Datafolha experimentou dois outros cenários para
a eleição carioca.
Sem Brizola na disputa, Benedita ganha três pontos percentuais,
e vai de 15% para 18%. Isso equivale a um terço do eleitorado que
já teria se definido por Brizola.
Mas esse ganho já foi maior. Na
pesquisa de março, sem Brizola,
ela pulava de 16% para 20%.
No cenário sem Brizola, Cesar
Maia praticamente não se altera
(tinha 20% e fica com 21%), Sérgio Cabral oscila um ponto (19%
para 18%), e Conde ganha um
(13% para 14%).
O outro cenário testado foi sem
Sérgio Cabral Filho. Neste caso, as
intenções de voto são distribuídas
irmamente: Maia vai de 20% para
23%, Benedita vai de 15% para
18%, Conde de 13% para 15% e até
Brizola pega uma carona, passando de 9% para 10%.
O maior crescimento entre as
duas pesquisas Datafolha foi do
prefeito Luiz Paulo Conde.
O pefelista continua, no entanto, com índices baixos e tem um
grande desafio: o de transformar
as avaliações positivas que recebe
em votos.
Nos últimos dois meses, o percentual dos eleitores que consideram sua gestão ótima ou boa pulou de 31% para 41%.
No mesmo período, a avaliação
de ruim/péssimo caiu de 17% para 14%.
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