São Paulo, domingo, 28 de maio de 2000


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DATAFOLHA
Luiz Paulo Conde melhora sua avaliação na administração da cidade e é o candidato que mais cresce
Cesar Maia, com 20%, e Cabral Filho, 19%, lideram no Rio

MARCELO BERABA
DIRETOR DA SUCURSAL DO RIO

Está completamente embolada a disputa eleitoral pela Prefeitura do Rio. A última pesquisa Datafolha, realizada terça e quarta-feira, nem sequer aponta uma tendência eleitoral nítida.
O percentual de indecisos ainda é muito grande: sem o estímulo dos nomes dos pré-candidatos, 75% dizem que ainda não sabem em quem votar em 1� de outubro.
O ex-prefeito Cesar Maia (PTB) e o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Cabral Filho (PMDB), estão tecnicamente empatados com 20% e 19% das intenções de voto estimuladas. Na pesquisa anterior, feita em 13 e 14 de março, eles já estavam na frente, mas com uma diferença maior a favor de Maia -23% a 17%.
Logo após os dois, vêm a candidata do PT, a vice-governadora Benedita da Silva, com 15%, e o prefeito Luiz Paulo Conde (PFL), com 13%. Na primeira quinzena de março, Benedita tinha 16%, e Conde, 9%. O prefeito registrou, portanto, o maior crescimento nestes 70 dias. Mas, mesmo assim, de apenas quatro pontos percentuais, dentro da margem de erro, também de quatro pontos.
O candidato do PSDB, Ronaldo Cezar Coelho, continua estagnado em 1%, abaixo da deputada federal Jandira Feghali (PC do B), que mantém 3%.

Cenários
Como duas pré-candidaturas já lançadas podem não ser confirmadas -a de Sérgio Cabral Filho e a do ex-governador Leonel Brizola (PDT)-, o Datafolha experimentou dois outros cenários para a eleição carioca.
Sem Brizola na disputa, Benedita ganha três pontos percentuais, e vai de 15% para 18%. Isso equivale a um terço do eleitorado que já teria se definido por Brizola. Mas esse ganho já foi maior. Na pesquisa de março, sem Brizola, ela pulava de 16% para 20%.
No cenário sem Brizola, Cesar Maia praticamente não se altera (tinha 20% e fica com 21%), Sérgio Cabral oscila um ponto (19% para 18%), e Conde ganha um (13% para 14%).
O outro cenário testado foi sem Sérgio Cabral Filho. Neste caso, as intenções de voto são distribuídas irmamente: Maia vai de 20% para 23%, Benedita vai de 15% para 18%, Conde de 13% para 15% e até Brizola pega uma carona, passando de 9% para 10%.
O maior crescimento entre as duas pesquisas Datafolha foi do prefeito Luiz Paulo Conde.
O pefelista continua, no entanto, com índices baixos e tem um grande desafio: o de transformar as avaliações positivas que recebe em votos.
Nos últimos dois meses, o percentual dos eleitores que consideram sua gestão ótima ou boa pulou de 31% para 41%.
No mesmo período, a avaliação de ruim/péssimo caiu de 17% para 14%.


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