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Polícias trocam informações
da enviada especial a Tabatinga (AM)
A Polícia Nacional da Colômbia, a Polícia Federal brasileira e a
Polícia Nacional do Peru estão
trabalhando de forma integrada
na repressão ao tráfico de cocaína
na região amazônica.
A cada dois meses, o chefe da
Divisão Antinarcóticos da polícia
colombiana, coronel Leonardo
Gallego, o chefe da Divisão Antidrogas peruana, general Dennys
del Castillo, e o delegado Mauro
Spósito, chefe da Unidade de Projetos Especiais da Polícia Federal
se reúnem.
Além da troca de informações,
as três polícias fazem intercâmbio
de treinamento de agentes. A PF,
segundo o delegado Spósito, está
transferindo para os colombianos
e peruanos sua técnica de localização e destruição de pistas de
pouso clandestinas na selva.
Os peruanos, segundo ele, se especializaram na escuta de rádio
(monitoração do espectro eletromagnético), enquanto os colombianos têm mais experiência nas
ações de impacto, como o estouro
de esconderijos.
Segundo Spósito, nenhuma
ação de repressão ao tráfico na região amazônica é feita hoje isoladamente por uma polícia. A troca
de dados sobre o deslocamento
de suspeitos é permanente.
A própria Unidade de Projetos
Especiais é uma estrutura informal criada para integrar as ações
das superintendências da Polícia
Federal nos quatro Estados que
formam a Amazônia Ocidental:
Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima.
(ELVIRA LOBATO)
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