São Paulo, Domingo, 21 de Novembro de 1999
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Polícias trocam informações

da enviada especial a Tabatinga (AM)

A Polícia Nacional da Colômbia, a Polícia Federal brasileira e a Polícia Nacional do Peru estão trabalhando de forma integrada na repressão ao tráfico de cocaína na região amazônica.
A cada dois meses, o chefe da Divisão Antinarcóticos da polícia colombiana, coronel Leonardo Gallego, o chefe da Divisão Antidrogas peruana, general Dennys del Castillo, e o delegado Mauro Spósito, chefe da Unidade de Projetos Especiais da Polícia Federal se reúnem.
Além da troca de informações, as três polícias fazem intercâmbio de treinamento de agentes. A PF, segundo o delegado Spósito, está transferindo para os colombianos e peruanos sua técnica de localização e destruição de pistas de pouso clandestinas na selva.
Os peruanos, segundo ele, se especializaram na escuta de rádio (monitoração do espectro eletromagnético), enquanto os colombianos têm mais experiência nas ações de impacto, como o estouro de esconderijos.
Segundo Spósito, nenhuma ação de repressão ao tráfico na região amazônica é feita hoje isoladamente por uma polícia. A troca de dados sobre o deslocamento de suspeitos é permanente.
A própria Unidade de Projetos Especiais é uma estrutura informal criada para integrar as ações das superintendências da Polícia Federal nos quatro Estados que formam a Amazônia Ocidental: Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. (ELVIRA LOBATO)


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