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DINHEIRO PÚBLICO
Senador pefelista responderá ação de improbidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dois procuradores da República em Brasília entraram com ação
de improbidade administrativa
contra o senador Paulo Octávio
(PFL-DF) em que o acusam de se
apropriar de recursos da Funcef,
o fundo de Previdência da Caixa
Econômica Federal, destinados à
construção de prédios residenciais em Brasília.
A ação, assinada por Carlos
Henrique Martins Lima e Lauro
Pinto Cardoso Neto, também envolve a CEF, a Funcef, cinco empresas privadas e outras 33 pessoas, inclusive diretores do fundo.
O Ministério Público Federal
pede que sejam condenados a devolver aos cofres a verba desviada,
a pagar multa e a ficarem proibidos de firmar contratos com o poder público. Também requerem
que Paulo Octávio perca o mandato e tenha os direitos políticos
suspensos por até dez anos.
Procurado ontem à noite, a assessoria do senador indicou Marcelo Carvalho, diretor da Paulo
Octávio Investimentos, que disse
que as acusações são uma "barbaridade". Segundo ele, o fundo foi
constituído de acordo com as leis
vigentes e não houve desvio.
Em outra ação, foi pedido o bloqueio de bens do senador e dos
outros, no valor de até R$ 240 mi.
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