São Paulo, sábado, 21 de maio de 2005

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DINHEIRO PÚBLICO

Senador pefelista responderá ação de improbidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dois procuradores da República em Brasília entraram com ação de improbidade administrativa contra o senador Paulo Octávio (PFL-DF) em que o acusam de se apropriar de recursos da Funcef, o fundo de Previdência da Caixa Econômica Federal, destinados à construção de prédios residenciais em Brasília.
A ação, assinada por Carlos Henrique Martins Lima e Lauro Pinto Cardoso Neto, também envolve a CEF, a Funcef, cinco empresas privadas e outras 33 pessoas, inclusive diretores do fundo.
O Ministério Público Federal pede que sejam condenados a devolver aos cofres a verba desviada, a pagar multa e a ficarem proibidos de firmar contratos com o poder público. Também requerem que Paulo Octávio perca o mandato e tenha os direitos políticos suspensos por até dez anos.
Procurado ontem à noite, a assessoria do senador indicou Marcelo Carvalho, diretor da Paulo Octávio Investimentos, que disse que as acusações são uma "barbaridade". Segundo ele, o fundo foi constituído de acordo com as leis vigentes e não houve desvio.
Em outra ação, foi pedido o bloqueio de bens do senador e dos outros, no valor de até R$ 240 mi.


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