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Serra, Alckmin e FHC vão atacar governo hoje
DA REPORTAGEM LOCAL
O PSDB paulista vai usar o 8�
encontro estadual do partido, que
acontece hoje em São Paulo, para
turbinar o discurso oposicionista.
O partido montou painéis setorias para discutir temas quentes
como reforma política e governabilidade mas os principais ataques devem vir mesmo na coletiva das estrelas tucanas. O governador Geraldo Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o prefeito José Serra encerrarão, às 17h, o evento. A reunião
acontece no Anhembi.
No mote "reforma política e governabilidade", os tucanos devem
amplificar suas críticas à situação
política do governo no Congresso, já classificada de "crise institucional" por Alckmin e FHC.
Mais críticas devem vir também
do painel "políticas sociais", que
terá o ex-ministro da Educação
do governo FHC, Paulo Renato
Souza, como moderador.
Ao final do encontro, os tucanos
paulistas assinam a "Carta de São
Paulo", com as principais resoluções do evento. Devem ainda homenagear dois prefeitos e dois vereadores com o prêmio "Tucano
de Ouro".
Candidato natural
O presidente estadual do PSDB,
deputado federal Antonio Carlos
Panunzio, diz que um dos objetivos da reunião é preparar os tucanos para as eleições de 2006. Ele
diz que Alckmin é "candidato natural" e nega haver divergência
interna sobre o tema no partido.
"Há uma união sim. Tenho conversado com muita gente. [O senador] Tasso Jereissati, o próprio
Aécio [Neves, governador de Minas Gerais]. Há um sentimento de
que a candidatura natural à Presidência é a do governador Geraldo
Alckmin", diz o deputado, acrescentando tratar-se de "opinião
pessoal". "Não é o lançamento
oficial de nenhum candidato.
Nem é hora", afirma ele.
Se para a eleição nacional o nome é "natural", na estadual, segundo Panunzio, não há definição. "Temos três, quatro candidatos, assim como o PT. E eles também estão fazendo trabalho de
base", diz, questionado sobre a
movimentação dos pré-candidatos petistas ao governo do Estado.
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